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oobjetivo será não ser repetitivo. Colocar livros eautores que ainda não estão disponibilizados. Deixemos a preguiça de lado. Como diria o filosofo, "escaneio e publico no 4shared; logo existo". Como dizem, alguns autores pesquisam anos, e merecem uma gratificação por tal zelo para com o conhecimento. Aqui vai minha gratificação: MUITO OBRIGADO! Vou ler seu exemplar como forma de gratidão por seu incrível trabalho. "Não tenho ouro nem prata, mas tudo que tenho te dou": Muito obrigado!!!. A gratificação pecuniária deixe pra depois, visto que os homens para pensar sua existência devem estar com as necessidades materiais satisfeitas, vocês não precisam do dinheiro. Isso é um elemento acessório à existência! Ao comprar um livro, o autor recebe da editora uma micharia que não daria nem para sobreviver. Ou seja , baixem, leiam e não paguem nada! Essa será sua forma de gratificação!
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Traduçã o MARCOS MARCIONlLO
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Tírulo original:
Misquoting Jesus: The Story Behind Who Changed the Bihle and Wh)' © 2005 hy fia rt D. Ehrman HarperSanFrancisco © Copyright 2006, EDIOURO PUllLlCAç()rS S.A. Direitos cedidos pam esta edição à EDIOURO PUBLICAÇÚES S.A.
Publicado por PRESTIGIO EDITORIAL
Preparação: Alexandra Costa Revido: Rtly Cintra Paiva e Gabriela Scmionovas Oliveira
Capa: Edinei Gonçalves Projeto gráfico
C
diagramação: Osmane Garcia Filho
Créditos das fotografias e ilustrat;OeS: Introdw;;ão: Thc Picrpoint Morgan Lihrary, New York; M. 777, f. 3v, f. 24v, f. 37v e f. 58v Capítulo 1: Biblioteca Lauren.l.iana, Florença, Itália; foro Scala/Art Resource, r-;y Capítulo 2: Cortesia de Bart D. Ehrman Capítulo .1: Victoria & Albert Museum, Londres; foto: Victoria & Albert .Museum, Londresl Art Resource, ~Y Capítulo 4: British Library, Londres; fotu: HIP/Art Resource, NY Capítulo 5: du Saltério \X1inchester, BritÍ~sívd dçenql!adrar nos peque))o~..~.~çani.11hos fornecidos.p-ºrmill.ha~p.eJiênci-ª_ev.angélica. Quando cheguei ao Seminário Teológico de Princeton, imediatamente me matriculei no primeiro ano do curso de c:;~~(interpretação) hebraica e grega, e preenchi minha grade curricular com o máximo de disciplinas do curso. Pensei que essas aulas seriam um desafio acadêmico e pessoal. O desafio acadêmico era completamente bem-vindo, mas os desafios pessoais que encarei eram emocionalmente penosos. Como mencionei, já.em Wheaton, eu . ç.omeçaraJl ..questlonaLa!gl,lils dos as~ctos fundamentais deme.u C..QID.p.romissocom ªJ~íb.lia .como palavr;iofal~~i de Deus. Esse compromisso sofreu um sério baque diante de meus pormenorizados estudos em Princeton. Resisti a todas as tentações de mudar o meu ponto de vista e conheci muitos amigos que, assim como eu, provinham de escolas evangélicas conservadoras e estavam tentando "manter a fé" (um jeito engraçado de falar - olhando as coisas agora _, porque, afinal de contas, estávamos todos fazendo um curso de teologia cristã). Mas melJ~st!!º,ºUOmç-';aram a_01~tran.~forf))ªJ. Uma reviravolta aconteceu no segundo semestre, em um curso que eu seguia e que era dado por um professor respeitado e virtuoso, chamado Çullen Story. Era um curso sobre a fxegese do Eyangelho de Marcos, à época (e até hoje), meu Evangelho favorito. Para seguir esse curso, preci-
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sávamQsestª-t:habilitad.Qsa ler o Evangdho de Marcos todo em ~rego (eu decorara todo o vocabulário grego desse Evangelho nma semana antes de o semestre começar); precisávamos registrar num caderno exegético nossas reflexões sobre a interpretação das principais passagens; discutimos os problemas de interpretação do texto e tivemos de escrever uma monografia de final de curso sobre um ponto interpretativo crucial, de livre escolha. Escolhi uma passagem de Marcos 2, quando Jesus é confrontado pelos farisens porque seus discípulos, ao atravessar um campo de trigo, comeram grãos no Sábado. Jesus quer_mostrar a()s fªIiseus qu~.''--o Sába,.,r 90 foUe.itQp-affi9shuill.a,I1QS, não ()sJ1UI,11anOS par,,! ()SJ~/{":"" 2O
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7. Embora Q obviamente não mais exista, há boas razões para pensar que se trata de um documento real - mesmo que não possamos conhecer com toda a certeza o seu conteúdo completo. Ver: EHRMAN, Bart D. The New Testament, op. cit., cap. 6. O nome Q é uma abreviatura da palavra alemã Quelle, que significa "fonte" (ou seja, a fonte para a maior parte do material dos ditos de Jesus presente em Mateus e em Lucas). , j
OS INÍCIOS DAS ESCRITURAS CRISTÃS
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A vida de Jesus, como vimos, foi interpretada por Paulo e outros mais à luz das Escrituras judaicas. Esses livros também - tanto o Pentateuco como outros escritos judeus, como os Profetas e os Salmos - eram de amplo uso entre os cristãos, que os examinavam para ver o que revelavam sobre o desígnio de Deus, especialmente no modo como ele se cumpriu em Cristo. Cópias da Bíblia judajca, geralmente em tradução p'lf
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IJelstor, de Hermas, foram leituras muito populares em várias comuIlidades cristãs nos primeiros séculos da Igreja.
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Regras eclesiásticas As primeiras comunidades cristãs cresciam e se multiplicavam, a começar da época de Paulo e continuando pelas gerações depois dele. Originalmente, -ª~igr~ias cristi~, ao menos as que foram estabelecidas pelo próprio Paulo, eram o qu~_podel1?os c~aIJE1};:_4eu~idad~.~_J:arismáticas, pois acredita"-ªQ2~ut:_!.