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I
Exemplos de projeto de pesquisa e de uma monografia completa de graduàçãe
Qualquer pessoa tem capaddade para desenvolver uma pesquisa cientifica e eScrever uma monografia. As dicas são: disciplina, organização e vontade•."'_ Dissertação de mestrado e tese de doutorado também são monografias. As diferenças entre estes relatórios de pesquisa e os da graduação.e pós-graduação , lato senm estão na profundidade da abordagem. .· Mestrado e doutorado são pós-graduações stricto sensu, ou seja, suas pesquisas têm um sentido restrito e aprofundado. A pós-graduação lato sensu (por exemplo um MBA) tem um sentido amplo, e sua monografia não é tão áprofundada. A pós-graduação lato sensu forma o Especialista. O mestrado forma o Mestre em Ciências, que em latim recebe a designação M. Se. ou Magister Scientia. O doutorado forma o Doutor em Ciências ou D. Se. ou Doctor Scientia. O termo Ph. D. significa na língua inglesa Phylosophy Doctor ou Doutor ~~~;J~~ em Filosofia. Existem outras siglas em outros idiomas. O mestrado acadêmico está voltado para a formação do profess!lr/pesquisador. O mestrado profissional está voltado para ~ aprofundamento e~ .uma especialidade. ~~~ Ambos permitem e facilitam o exercício do magistério superior.~ No Brasil, o curso· de pós-graduação MBA ou Master Busin~:ss Administration é do nível/ato sensu. Este termo pode ser traduzido, em português, ~ ·-~- ·,~. .'!""~(P.'i7 . como Mestre em Administração de Negócios. ~~-"""!t.::ll
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"Finalmente, os leitores terão a oportunidade inicialmente de se deparar com uma obra de cunho prático e realística . e terão um substancial trabalho, realizado a partir de uma ·· metodologia de fácil assimilação e de grande resultado prático.'~ Benny de Almeida (M. ScJ. :~..,if
FAZER MONOGRAFIA ,
E MOLEZA
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José Abrantes
FAZER MONOGRAFIA ,
E MOLEZA O passo a passo de um trabalho científico
Rio de Janeiro
2007
© 2007 by José Abrantes
Gerente Editorial: Alan Kardec Pereira Editor: Waldir Pedro Revisão Gramatical: Lucíola Medeiros Brasil Capa e Projeto Gráfico: Equipe 2ébom Design
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) A143f Abrantes, José Fazer monografia é moleza: o passo a passo de um trabalho científico I JoséAbrantes.- Rio de Janeiro: Wak Ed., 2007, 140p.: 21cm Apêndices Inclui bibliografia ISBN 978-85-88081-73-4 1. Pesquisa- Metodologia. 2. Bibliografia- Metodologia. 3. Redação Técnica I. Título
07-2082
CDD 001.4
CDU 001.8
2007 Direitos desta edição reservados à Wak Editora Proibida a reprodução total e parcial. Os infratores serão processados na forma da lei. WAKEDITORA Av. N. Sra. de Copacabana 945- sala 103- Copacabana Rio de Janeiro- RJ- CEP 22060-001 Tels.: (21) 3208-6095 I 3208-6113 Fax (21) 3208-3918
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Agradecimento~
À minha esposa Lena Abrantes pelo amor e apoio. Ao Centro Universitário Augusto Motta- UNI SUAM por apoiar minhas pesquisas. Às minhas alunas e orientadas da UNI SUAM: Rosana do Carmo Martins Trindade, Shirley de Souza da Silva e Viviane Cordeiro da Silva, por pennitirem usar parte de suas monografias de graduação em Administração de Empresas, neste livro. Obrigado e boa sorte.
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José Ahrantes
Prefácio
Entender as questões que envolvem a metodologia, para elaboração do trabalho científico na academia, com certeza é um desafio. Dentre estes trabalhos, um se destaca: a monografia, que também pode ser chamada de projeto final ou trabalho de conclusão de curso. É muito comum alunos, tanto da graduação quanto da pós-graduação, com dúvidas e apavorados com a obrigação de desenvolver uma pesquisa, escrever, formatar e apresentar uma monografia. Qual a razão da monografia causar tanto problema? Será que é tão dificil e complexo escrever uma monografia? São os alunos ou os orientadores que estão despreparados? Entender as dificuldades dos discentes, no processo de transcrição do seu momento de criação, é de fato uma habilidade que poucos têm. O mérito, de entender e de contribuir para que essas dificuldades sejam superadas, é ponto significante para a academia. A transcrição tem dois momentos: o do autor e o do leitor. Se o autor conseguir passar claramente as suas idéias e/ou se o leitor conseguir interpretar claramente o que está escrito, então teremos, com certeza, um ganho substancial do trabalho científico. De fato, essa obra vem para contribuir, em muito, a fim de que fatos como esses ocorram. O presente trabalho, tão brilhantemente apresentado pelo professor Abrantes, vem para clarear este processo, utilizando todo o seu conhecimento e experiência na área acadêmica. Professor, pesquisador, educador, preocupado com a investigação científica, seu registro e sua disseminação em todos os níveis, cumpre, nesse momento, mais uma etapa de seu projeto de vida. Finalmente, os leitores terão a oportunidade inicialmente de se deparar com uma obra de cunho prático e realística e terão um substancial trabalho, realizado a partir de uma metodologia de fácil assimilação e de grande resultado prático ..
Benny de Almeida (M.Sc .) Vice-Reitor Acadêmico UNISUAM- Centro Universitário Augusto Motta (Junho de 2007)
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I
I
SUMÁRIO
f
A estrutura da educação no Brasil
10
I I
Como se faz um trabalho científico? Como se pesquisa?
11
Tipos de pesquisas
12
Figura 1.1: Tipos de pesquisas
12
Quadro 1.1: Notas versus graus de satisfação
13
Figura 1.2: Escala de graus de satisfação
13
Etapas principais de uma pesquisa
15
Fontes de pesquisa
16
Financiamento de pesquisas
17
Publicação de pesquisas
18
Descrição dos tipos de trabalhos científicos e acadêmicos
19
Fichamento
19
Resumo e abstract
20
Resenha
21
Artigo científico
22
Pape r
22
Informe científico
23
Ensaio científico
23
Projeto de pesquisa .
23
Monografia de graduação e pós-graduação lato sensu
26
Monografia de mestrado (dissertação)
27
Monografia de doutorado (tese)
28
Periódicos científicos (revistas, boletins etc.)
30
Reuniões acadêmicas e científicas (congressos, simpósios etc.)
32
Apresentação gráfica das monografias (detalhes das folhas)
33
Figura 3 .1 -Apresentação gráfica de monografias
33
Detalhes das folhas pré-textuais (exemplos)
37
Capa
37
2
3
3.1
3.2
Folha de rosto
38
Verso da folha de rosto
39
Em~
~
Folha de aprovação
41
Dedicatória
42
Agradecimentos
43
Epígrafe
44
Resumo em língua portuguesa
45
Resumo em língua estrangeira
46
Lista de ilustrações
47
Lista de tabelas
48
Listas de abreviaturas, siglas, símbolos e traduções
49
Lista de traduções
50
Sumário
51
Detalhes das folhas textuais
52
Introdução
54
Capítulo 1 Teorias da Administração (exemplo de início de capítulo)
57
3 .2.1 Recomendações para desenvolvimento da monografia e redação dos capítulos
58
3.2.2 Recomendações de redação (como expressar o conteúdo)
59
3.2.3 Formatação de tabelas, figuras e demais elementos gráficos
61
3.2.4 Citações, indicações das fontes de consulta e notas de rodapé
62
Citações diretas
62
Citações indiretas
63
Citações de citações (apud)
64
Formas abreviadas de citações
64
Opus citatum ou op. cit. (que significa obra já citad~)
64
Ibidem ou ibid. (que significa na mesma obra)
65
Idem ou id. (que significa do mesmo autor)
66
Passim (que significa aqui e ali. como diversas citações)
66
Loco citado ou loc. cit. (que significa no mesmo lugar citado)
66
Sequentia ou et. seq (que significa seqüencia ou que se segue)
67
Notas de rodapé
67
Citação de informação verbal (entrevista, palestra, debate etc.)
68
Citação de trabalhos em elaboração
68
Citação indireta de diversas obras de um mesmo autor (na mesma citação) 69 Citação indireta de diversas obras de vários autores (na mesma citação)
69
Citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados em um mesmo ano
69
Conclusão (folha exemplo)
70
3.3 Detalhes das folhas pós-textuais
71
3.3 .I Referências
71
De livros
72
De periódicos
73
De artigos (inclusive em meio eletrônico)
74
De monografias (incluindo dissertações, teses e trabalhos acadêmicos) 75 De mensagem eletrônica (e-mail)
76
Referências (folha exemplo)
77
3.3.2 Glossário (folha exemplo)
78
3.3.3 Apêndice (folha com exemplo de resenha crítica)
79
3 .3 .4 Anexo (fo lha exemplo)
80
3.3.5 Índice (folha exemplo)
81
4
Entrega da parte escrita e defesa oral da monografia
83
A parte escrita e a banca examinadora.
83
Como ocorre a defesa oral da monografia?
85
Referências
89
Apêndice A- Exemplo de projeto de pesquisa (Área de Educação)
92
Anexo A- Exemplo de monografia de graduação (Área de Administração)
105
IO
I
.José Almmtes
A estrutura da educação no Brasil (Segundo dados oficiais de 2007)
Até para se entender o nível e a complexidaqe dos trabalhos científicos, é importante se falar sobre como está estruturada a educação brasileira, nos seus mais divers.os níveis, lembrando que está subdividida em Educação Básica e Ensino Superior.
Creche (Zero a 3 anos de idade) Educação Infantil (4 a 5 anos de idade)
1° ao 5° Ano
Ensino Fundamental (Após 6 anos de i d a d e ) < Ensino Médio (I a a Y série) Ensino Profissional de nível médio (mínimo 3 anos)
Gmduação~
Bacharelado (exige monografia)* Licenciatura (exige monografia)* Curta duração (não exige monografia)* (forma tecnólogo)
Extensão (Sem limite de horas) Ensino Superior
Livre< Aperfeiçoamento (Mínimo 160 horas)
Lato sensu (sentido amplo)
Pós-Graduação
Mestrado acadêmico (exige dissertação) Stricto sensu (sentido restrito)
*Algumas faculdades e cursos não exigem monografia, mas sim um trabalho de conclusão de curso - TCC ou projeto final, por exemplo, em cursos de engenharia e informática.
Especialização (MBA) (Mínimo 360 horas) (exige monografia)
Mestrado profissional (não exige dissertação, exige trabalho final) Doutorado (exige tese) Pós-doutorado (não exige monografia, nem dissertação e nem tese)
Fazer Monografia é moleza
I
II
Capítulo 1
Como se faz um trabalho científico? Como se pesquisa? Qualquer pessoa tem capacidade intelectual para fazer uma pesquisa científica e elaborar, por exemplo, uma monografia de conclusão para um curso de graduação. A pesquisa depende da vontade e da dedicaÇão do aluno e do seu orientador, ou seja, do professor que vai conduzir e ajudar o aluno nas suas pesquisas. É claro que existem pessoas que têrri mais facilidades que outras, mas a princípio qualquer pessoa é capaz. Infelizmente, muitos professores e pesquisadores fazem um verdadeiro "terrorismo", no que se refere a desenvolver uma pesquisa e elaborar o relatório final: a monografia. Em algumas instituições, o "terror" é tão forte que, um ano antes da data da conclusão do curso, os alunos começam a sofr~r e entram na TPM, ou Tensão Pré-Monografia. Também por causa disto, é que se sabe que existem "grupos" especializados em "preparar" e "vender" monografias. A coisa é tão descarada que existem anúncios em jornais e cartazes espalhados por instituições de ensino. Quem achar que estou exagerando, recomendo que pesquise nos corredores da sua instituição como se faz para "comprar" uma monografia. É claro que existem pessoas e instituições sérias. Além de ser crime previsto no código civil, não há necessidade de fazer isso. Qualquer pessoa tem capacidade para fazer pesquisa científica e escrever uma monografia (ou dissertação ou tese). O professor Howard Gardner, em 1983, após muita pesquisa, criou o conceito das Inteligências Múltiplas. Segundo este conceito, todo ser humano é dotado de várias inteligências e não apenas as capacidades Lógico-Matemática e Lingüística, que são as bases dos testes de inteligência ou testes de QI. Será que só é "inteligente" quem gosta e sabe Matemática ou pensa de forma lógica? Será que só é "inteligente" quem sabe falar e escrever muito bem? Como vamos classificar pessoas famosas e que nos proporcionam alegrias, como Zeca Pagodinho, Daiane dos Santos, Cartola, Adoniram Barbosa etc.? Será que todas estas pessoas se sairiam bem em um teste de QI? Desconfio que não. Talvez algumas fossem rotuladas como "burras". Burras são as que pensam e acham isso. Gardner (1998, p. 37) define inteligência como "a capacidade de resolver problemas e/ou de criar produtos que sejam valorizados dentro de um ou mais cenários culturais". Quais problemas? Quais produtos? Neste mesmo estudo de Gardner, e de outros pesquisadores, fala-se que todos nós nascemos com várias "capacidades" intelectuais, mas que normalmente uma ou poucas se destacam (deve ser o dom). Infelizmente por fatores como nutrição e forma de criação, muitas pessoas acabam por "atrofiar" ou não desenvolver suas "inteligências" e muitas só o fazem
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José .·lhrantes
após uma certa idade. Eu estou convencido de que todos nós temos, sim, várias "inteligências" e que todas ou muitas podem ser estimuladas, mesmo após uma certa idade. Não estou falando de "aumentar" a inteligência, mas de "desenterrá-la" de algum ponto escondido em nossa mente! A história da humanidade está repleta de casos de pessoas que foram ''rotuladas" de incapacidade intelectual. mas tempo depois se destacaram ern uma ou mais áreas do conhecimento. Albert Einstein talvez s~ja o melhor e mais forte exemplo. Fica dificil acreditar que algum dia um "professor" tenha dito que Einstein era incapaz e que não seria grande coisa na vida.
Tipos de pesquisas Do ponto de vista global, as pesquisas são classificadas como de ciência pura (ou básica) ou aplicada, onde na pesquisa pura trabalha-se com conhecimentos e estudos específicos, não havendo a previsão de uma aplicação prática. Normalmente este tipo de pesquisa, até por envolver muitos recursos financeiros, só é reillizado por instituições superespecializadas e praticamente só no âmbito governamental. Já, na pesquisa aplicada, procura-se a solução de problemas concretos da sociedade, sendo o tipo de pesquisa mais comum, principalmente nos meios acadêmicos de graduação. A figura 1.1 mostra as diferentes fonnas de se classificar uma pesquisa.
SEGUNDO OS OBJETIVOS
~
EXPLORATÓRIAS DESCRITIVAS - - + EXPLICATIVAS ANALÍTICAS
PF:SQUISAS CIENTÍFICAS (APLICADAS OU DE CIÊNCIA PURA)
SEGUNDOAS FONTES DE DADOS
~
DE CAMPO DE LABORATÓRIO BIBLIOGRÁFICA
SEGUNDOA COLETA DE DADOS
~
LEVANTAMENTO DE DADOS
fonografia é mole=a
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25
pesquisa está sendo financiada por alguma instituição ou órgão público ou privado. Em algumas pesquisas, além do cronograma fisico, também é feito o planejamento financeiro, ou seja, o orçamento da pesquisa. Dependendo do tipo de pesquisa, valores monetários expressivos serão necessários.
8- Referências. São citadas as fontes básicas bibliográficas de consulta. Nesta fase da pesquisa, são citadas poucas referências, que serão complementadas com o desenvolvimento dos trabalhos. A seguir, é mostrada a estrutura mínima (capítulos), que um projeto de pesquisa científica deve conter, ressalvando-se que podem existir pequenas diferenças entre os níveis de graduação, pós-graduação lato sensu, mestrado e doutorado. O apêndice A deste livro apresenta um exemplo de projeto de pesquisa da área de Educação. Normalmente em um projeto de pesquisa, para monografia de graduação, não se faz o resumo. Este só é feito em alguns projetos de pesquisa de mestrado e doutorado.
I INTRODUÇÃO 1.1 Considerações iniciais 1.2 Objetivos 1.3 Justificativas
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E REVISÃO DA LITERATURA 3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 3.1 Hipóteses (obrigatórias no mestrado e doutorado)
4 METODOLOGIA DA PESQUISA 4.1 Tipo de pesquisa 4.2 Fontes de pesquisa 4.3 Coleta de dados 4.4 Análise de dados
5CRONOGRAMA REFERÊNCIAS
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José Abrantes
Monografia de graduação e pós-graduação lato sensu É o relatório final de pesquisa exigido para a conclusão de cursos de bacharelado, licenciatura e pós-graduação no sentido amplo (lato sensu) e obtenção dos respectivos títulos de Bacharel, Licenciado (professor) e Especialista. Os cursos de bacharelado e licenciatura, em geral, têm duração entre três anos (por exemplo, Pedagogia) e seis anos (por exemplo, Medicina). Cursos de especialização lato sensu (por exemplo, MBA) duram entre sçis meses e um ano, sendo que, em alguns casos, chegam a um ano e meio.
Normalmente, antes de escrever a monografia ou o trabalho de conclusão de curso (TCC), os alunos cursam uma disciplina de metodologia da pesquisa científica, onde aprendem os passos e os procedimentos para a execução de uma pesquisa. Também é normal, ao cursar a metodologia científica, que os alunos desenvolvam o projeto de sua futura pesquisa. Durante esta fase, é fundamental o apoio de um professor orientador, pois em geral os alunos de graduação e também de especialização não estão acostumados a pesquisar. Também, em virtude do terror que é feito por muitos professores, os alunos acabam criando barreiras e sofrem muito para desenvolver a monografia. É durante a elaboração do projeto de pesquisa que os alunos devem alargar bastante a revisão da literatura, principalmente em relação às palavras-chave. Esta revisão ou referencial teórico é a base da futura monografia. Recomenda-se que a disciplina de metodologia da pesquisa científica seja oferecida no penúltimo semestre do curso, para que a monografia seja desenvolvida durante ~ último semestre e realmente configure um trabalho de conclusão de curso (TCC). No anexo A deste livro, é mostrado um exemplo de monografia de graduação da área de Administração. Uma dúvida freqüente, especialmente entre alunos da graduação; é quanto ao número de páginas de uma monografia. Não existe nenhuma norma, regra ou lei quanto ao número mínimo ou máximo de páginas de uma monografia. Pode-se ter uma excelente monografia com 15 a 20 páginas textuais (cerca de 30 páginas ao todo), como se pode ter uma monografia fraca com dezenas e dezenas de páginas. Cabe ao orientador acompanhar o aluno, para que faça uma monografia útil, independentemente do número de páginas. Outra dúvida, que também motiva muitas perguntas, é quanto ao tempo necessário para a elaboração de uma pesquisa e a redação da monografia. Não existe uma regra para este tempo, mas pode-se falar um pouco mais. Em uma monografia de conclusão de curso de graduação, inicialmente o aluno prepara o projeto de pesquisa, para depois começar a escrever o trabalho. Como neste nível de ensino o aluno ainda não tem maturidade de pesquisa e concentração, o sofrimento é grande, especialmente para aqueles sem motivação e com a criatividade "escondida". Normalmente a disciplina de Metodologia da Pesquisa equivale a 40 horas de aula, com 2 horas de aula por semana. Durante esta fase, o aluno pesquisa, pelo menos, outras-40 horas, ou seja, despende de no míni-
Fazer Monografia é moleza
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mo cerca de 80 horas, até ter o projeto de pesquisa. Na fase seguinte, a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) também equivale a 40 horas de aula, e é quando o aluno desenvolve a pesquisa e escreve a monografia. Baseando-se na experiência do autor e no relato de outros professores e alunos, pode-se dizer que são necessárias, pelo menos, outras 80 horas para pesquisa e formatação do trabalho. Em resumo, uma monografia de fim de curso necessita de pelo menos 200 horas, de estudo e dedicação, desde a hora em que o aluno começa a ter contato com as bases da pesquisa científica até ter a monografia pronta. Monografias de graduação possuem, ao todo, entre 25 e 50 páginas, e as de pós-graduação lato sensu costumam ter até cerca de 80 páginas.
Monografia de mestrado (dissertação) É o relatório fmal de pesquisa exigido para a conclusão de curso de mestrado acadêmico e obtenção do título de mestre. No mestrado profissional, normalmente, não se exige urria dissertação no seu sentido amplo, mas sim um "relatório ou projeto fmal", mais simples (algumas instituições exigem dissertação, mesmo no mestrado profissional). Um curso de mestrado, em média, tem a duração entre tnn ano e meio e dois anos, embora existam casos em que são gastos até três anos. A dissertação é uma monografia, porém desenvolvida com mais tempo e profundidade, quando comparada à da graduação. O tema da pesquisa deve ser escolhido de comum acordo entre o aluno e o orientador e, obviamente, estar dentro das linhas de pesquisa da instituição e da área de conhecimento do orientador. Em um mestrado acadêmico, é exigido um mínimo de 24 créditos, o que significa cursar em cerca de um ano (ou um ano e meio) entre 12 e 15 disciplinas, em nível de mestrado, para depois então desenvolver a pesquisa, apresentar e defender a dissertação. Mesmo antes de concluir os 24 créditos, o aluno já deve ser orientado por um professor, para que desenvolva sua dissertação dentro da idéia e do planejamento da pesquisa. Por isso é que um projeto de pesquisa é importante, antes de se partir para pesquisa e redação da dissertação. Além dos créditos, o candidato a mestre deve comprovar a proficiência em uma língua estrangeira, que pode ser inglês, francês, espanhol ou italiano. Algumas instituições aceitam o alemão. Proficiência não significa fluência, portanto não é exigido (normalmente) que se fale e/ou escreva fluentemente o idioma escolhido. Uma vez a dissertação pronta, e com o aval do orientador, é constituída uma banca com no mínimo três componentes, que irá avaliar a pesquisa desenvolvida. Recomenda-se que a dissertação seja entregue com pelo menos um mês de antecedência aos membros da banca, para que tenham tempo de analisar e fazer os questionamentos necessáriós, durante a defesa. Normalmente a banca de defesa de dissertação é composta por três doutores (pode ser mais), sendo obrigatória a presença de um membro externo à ins-
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José A brames
tituição onde o candidato está fazendo o curso. Nada impede que, na banca, também existam mestres, pois mestres também podem avaliar os futuros mestres. A defesa de dissertação de mestrado é um momento público e solene, e assim deve ser considerado. Sendo público, significa que qualquer pessoa tem o direito de a ela assistir. Em algumas defesas, após a apresentação do candidato e o questionamento da banca, permite-se que pessoas da platéia façam perguntas ao candidato. A banca se reúne em local e horário predeterminado e o candidato apresenta a sua pesquisa. Normalmente esta apresentação é de 20 a 40 minutos (depende da instituição) e, logo após, a banca questiona o candidato, podendo "a defesa" se estender por até mais de 2 horas. Deve ser dito que não é incomum o candidato a mestre ser aprovado com ressalvas, onde membros da banca exigem a mudança de partes ou até acréscimos. Neste caso, o candidato tem entre 30 e 90 dias para apresentar as modificações exigidas. Normalmente o orientador confere e aprova as mudanças, e, após comunicar aos demais membros da banca, o candidato tem a dissertação aprovada e pode solicitar o diploma de mestre. Se, para uma monografia de conclusão de curso, são necessárias pelo menos 200 horas de pesquisa e redação; para uma dissertação de mestrado, pode-se prever no mínimo 800 horas, dependendo obviamente da área e do tipo de pesquisa. Existem pesquisas de mestrado, especialmente as que dependem de observações em laboratórios, que podem necessitar de até cerca de 2.000 horas. No que se refere às áreas de EducáÇão, Engenharia de Produção e das Ciências Sociais Aplicadas (por exemplo, Administração e Marketing), pode-se prever uma média de 1.000 horas entre pesquisa e redação. Deve ser esclarecido que é comum, durante a .fase de obtenção de créditos no mestrado, algumas disciplinas exigirem uma monografia como forma de avaliação. Isto significa que é comum durante o mestrado o aluno desenvolver algumas monografias. O ideal é que estas monografias estejam relacionadas ao tema da dissertação, pois assim o aluno vai "acumulando" informações e materiais, para a redação da dissertação. Deve ser ressaltado que uma dissertação é uma monografia com uma profundidade maior de pesquisa. Esta profundidade refere-se ao tempo e ao tipo de abordagem. Dissertações de mestrado costumam ter entre 100 e 200 páginas.
Monografia de doutorado (tese) É o relatório final de pesquisa exigido para a conclusão de curso de doutorado e obtenção do título de doutor. Um curso de doutorado tem a duração entre três e quatro anos, sendo que, em alguns casos, chega-se a seis anos. Deve ser esclarecido que, no Brasil, existe um costume antigo (que se mantém) de chamar médicos, advogados ou engenheiros de doutores, mesmo que não tenham o doutorado. Este costume advém do fato de que, no passado, estes profissionais, para obter o título de Bacharel em Medicina, Advocacia ou Engenharia, tinham de defender "tim trabalho" ou "tese" porque questionavam
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com rigor os trabalhos apresentados. Estas defesas eram momentos solenes e, após a aprovação, todos comemoravam com muita alegria. O tema da pesquisa deve ser escolhido de comum acordo entre o aluno e o orientador, estar dentro das linhas de pesquisa da instituição e ser de conhecimento do orientador. Deve ser esclarecido que, a priori, não existe a necessidade de que se desenvolva uma pesquisa de doutorado de forma que se. tenha um tema inédito com uma conclusão também inédita. Pode-se desenvolver uma bela e profunda pesquisa de doutorado, por exemplo, fazendo-se uma análise de uma teoria existente, porém com outro enfoque e até com acréscimos. A tese também é uma monografia, porém desenvolvida com mais tempo e profundidade do que a dissertação de mestrado. Além dos 24 créditos já cursados no mestrado, em geral o candidato a doutor é obrigado a cursar mais 18, perfazendo um total de 42 créditos. Normalmente estes 18 créditos são conseguidos cursando-se de seis a oito disciplinas, sendo aceitas algumas disciplinas em nível de mestrado (no máximo duas). Além destes créditos, o candidato a doutor deve comprovar a proficiência em uma segunda língua estrangeira, diferente daquela do mestrado, podendo ser inglês, francês, espanhol ou italiano. Algumas instituições aceitam o alemão. Proficiência não significa fluência, portanto não é exigido (normalmente) que se fale e/ou escreva fluentemente os idiomas escolhidos. O curso de doutorado tem uma particularidade que é o exame de qualificação ou qualifYing, como é conhecido. Após o candidato cursar os créditos, que em geral demanda de um a dois anos, ele apresenta quase que um "projeto" de pesquisa, em que mostra todos os procedimentos e os métodos que usará para desenvolver a pesquisa proposta. Uma banca composta, por no mínimo três doutores, analisa e questiona esta qualificação e, se aprovado, o candidato dá continuidade à pesquisa. É comum surgirem comentários e recomendações da banca, aliás é para isso que existe o exame de qualificação, ou seja, para a orientação final do candidato. Normalmente, um ano após o exame de qualificação, o candidato defende a sua tese de doutorado. Uma vez a tese pronta, e com o_ aval do orientador, é constituída uma banca com no mínimo cinco doutores, que irá avaliar a pesquisa desenvolvida. A banca de doutorado tem de ser constituída apenas por·doutores, sendo admitida a presença de livre docente (embora não seja comum). Recomenda-se que a tese seja entregue com pelo menos um mês de antecedência aos membros da banca, para que tenham tempo de analisar e fazer os questionamentos necessários, durante a defesa. Normalmente a banca de defesa de tese de doutorado é composta por cinco doutores (pode ser mais), sendo obrigatória a presença de um membro externo à instituição onde o candidato está fazendo o curso. A defesa de tese de doutorado é um momento público e solene, e assim deve ser considerado. Sendo público, significa que qualquer pessoa tem o direito de a ela assistir.
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.José A brames
Em algumas defesas, após a apresentação do candidato e o questionamento da banca, pennite-se que pessoas da platéia façam perguntas ao candidato. A banca se reúne em local e horário predeterminado e o candidato apresenta a sua pesquisa. Normalmente esta apresentação é de 40 minutos a uma hora (depende da instituição) e, logo após, a banca questiona o candidato, podendo "'a defesa" se estender por até mais de 3 horas. Deve ser dito que não é incomum o candidato a doutor ser aprovado com ressalvas, onde membros da banca exigem a mudança de partes ou até acréscimos. Neste caso, o candidato tem entre 30 e 90 dias para apresentar as modificações exigidas. Nonnalmente o orientador confere e aprova as mudanças, e, após comunicar aos demais membros da banca, o candidato tem a tese aprovada e pode solicitar o diploma de doutor. Uma tese também é exigida, quando um docente presta concurso para professor Titular ou ainda para Livre Docente. Nestes casos, normalmente existe o espaço de um ano entre a data do início da inscrição no concurso e a entrega da tese. Aqui o tema é pré-selecionado, em função ~ área à qual o candidato irá concorrer. Em instituições de ensino, o Livre Docente tem o mesmo status de um doutor. Também deve ser dito que, legalmente, não existe exigência para que só se faça o doutorado, após o mestrado. É perfeitamente possível e factível que uma pessoa graduada faça os 42 créditos em dois anos ou até dois anos e meio e depois se submeta à qualificação e posteriormente à defesa final de tese. No Brasil, isto só ocorre em condições especiai~. Se, para uma dissertação de mestrado, são necessárias pelo menos 1.000 horas de pesquisa e redação; para uma tese de doutorado, pode-se prever no mínimo 2.000 horas, dependendo obviamente da área e do tipo de pesquisa. Existem pesquisas de doutorado, especialmente as que dependem de observações em laboratórios, que podem necessitar de milhares de horas e de equipes de auxiliares, com vários componentes. No que se refere às áreas de Educação, Engenharia de Produção e das Ciências Sociais Aplicadas (por exemplo, Administração e Marketing), onde a maioria dos trabalhos é bibliográfica, pode-se prever uma média de 2.000 horas entre pesquisa e redação. É nonnal, durante a fase de obtenção de créditos no doutorado, serem exigidas monografias como fonna de avaliação das disciplinas. O ideal é que estas monografias estejam relacionadas ao tema da tese, pois assim o aluno vai "acumulando" infonnações e materiais, para a redação da tese. Também deve ser ressaltado que uma tese é uma monografia com uma profundidade maior de pesquisa. Esta profundidade refere-se ao tempo e ao tipo de abordagem. Nonnalmente uma tese de doutorado tem entre 150 e 300 páginas, podendo em alguns casos passar de 400 páginas.
Periódicos científicos (revistas, boletins etc.) São importantes veículos para divulgação de pesquisas e trabalhos científicos, na forma de artigos e papers. A maioria tem o formato de revista, mas alguns têm o formato de pequenos jornais e boletins. Em geral, possuem duas edições semestrais, por ano. Na fonna
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de revistas, normalmente, têm as seguintes dimensões: 21cm x 28cm. Estes periódicos, normalmente são publicados por universidades, centros e órgãos de pesquisas e, a princípio, aceitam artigos de pesquisadores das mais variadas instituições, após apreciação da qualidade e pertinência do artigo. No Brasil, os periódicos são classificados pelo Sistema de classificação de periódicos, anais e revistas- Qualis (www.qualis.capes.gov.br) e o termo CAPES significa Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de. Nível Superior. Estes periódicos são utilizados pelos programas de pós-graduação para a divulgação da produção intelectual de seus docentes e alunos. Os periódicos são enquadrados em categorias indicativas da qualidade -A, B ou C e do âmbito de circulação dos mesmos, ou seja, local, nacional ou internacional. Assim com as combinações de três categorias e três âmbitos, têm-se nove alternativas de importância de um periódico. Isto significa, por exemplo, que uma revista pode ser A local, B internacional ou C nacional. Deve ser citado que os pesquisadores, quando publicam artigos, recebem pontuações diferentes, confonne a importância do periódico. Assim sendo, uma publicação em um periódico A internacional é mais "valorizada" ou pontuada pelo CNPq do que uma A nacional. Esta pontuação também classifica os pesquisadores, segundo o CNPq, o que facilita a obtenção de financiamentos para pesquisas, viagens e publicações . . Os periódicos possuem corpo editorial e conselho científico, que avaliam os artigos e dão credibilidade aos mesmos, ou seja, por exemplo, um periódico A internacional, não publica qualquer artigo. Os periódicos possuem o ISSN, que é um número internacional normatizado para publicações seriadas. Este número é obtido no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia- IBICT. A CAPES possui um portal de periódicos, com a produção científica mundial. Para acessar o portal, a instituição de ensino tem de estar cadastrada e o usuário só o acessa por meio de um código ou senha. Segundo informações de abril de 2005, o portal oferecia acesso aos textos completos de artigos de mais de 8.540 revistas internacionais, nacionais e há mais de 90 bases de dados com resumos de documentos em todas as áreas do conhecimento. Inclui também uma seleção de importantes fontes de informação acadêmica com acesso gratuito na Internet. O acesso é realizado a partir de qualquer terminal ligado à Internet localizado na instituição, cadastrada na CAPES. Os critérios da CAPES, para classificação de periódicos científicos, constituem-se em verdadeira dor de cabeça e frustração para muitos pesquisadores no Brasil. A CAPES supervaloriza alguns poucos periódicos internacionais, considerados de "alto nível'' acadêmico e subvaloriza ou não valoriza muitos periódicos nacionais (diga-se de passagem de ótimo nível) que são voltados para os nossos problemas, principalmente nossas questões sociais. Agora vamos analisar um pouco mais. Existem poucos periódicos internacionais e nacionais de
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José Ahrantes
classe ..A''. Como existem milhões de pesquisadores em todo o mundo, e todos querem e precisam publicar, fica muito dificil (ou até impossível) um pesquisador brasileiro conseguir uma aprovação para publicar o se\.1 trabalho em wn periódico "A" internacional. Apenas poucos ··ungidos pelos deuses'' o conseguem. O mesmo acontece em periódicos "A" nacional, sendo que, neste caso, também se '"desconfia'' de algum •'favorecimento", já que algumas '"figurinhas carimbadas'' sempre conseguem publicações, sem dificuldades.
Reuniões acadêmicas e científicas (congressos, simpósios etc.) Jornadas, encontros, seminários, congressos, semanas, simpósios etc. são exemplos de reuniões acadêmicas e científicas onde alunos, professores e pesquisadores apresentam seus trabalhos, oriundos de pesquisas científicas. Estas reuniões podem ser restritas apenas à instituição de ensino, onde professores e alunos apresentam seus trabalhos, como, por exemplo, em semanas ou jornadas de iniciação científica. Também podem ter um caráter local com a presença de professores e alunos de algumas instituições. Algumas são regionais, abrangendo toda uma região geográfica, por exemplo, como o 11 Simpósio de Engenharia de Produção do Sul-Fluminense. Outras são nacionais, abrangendo trabalhos, alunos, professores e pesquisadores de todo o Brasil. Finalmente existem os congressos internacionais, que aceitam trabalhos dos mais variados países. Também existem concursos e prêmios, promovidos por governos, fundações e instituições científicas, que oferecem uma certa quantia em dinheiro e/ou viagens para os melhores trabalhos científicos apresentados. De forma geral, todas estas reuniões acadêmicas e científicas têm um edital divulgado com alguns meses de antecedência, em que são estabelecidas todas as regras para a participação e apresentação de trabalhos. Normalmente os interessados enviam seus trabalhos, conforme as normas do edital, e os mesmos são analisados por uma comissão específica que avalia o conteúdo ~ a importância do trabalho. Normalmente quando se envia um trabalho, nestas condições, não se coloca o nome do autor, mas sim um código; isto para evitar qualquer favorecimento (ou ação negativa). Aos trabalhos aprovados, alguns têm apresentação oral e escrita, enquanto outros somente a escrita. É normal que trabalhos não sejam aceitos, especialmente quando se trata de congressos de alta importância nacional ou internacional, para onde são enviados centenas de trabalhos. Também é comum que, após a reunião, sejam apresentados e publicados os anais, com os principais trabalhos apresentados. Estes anais são excelentes fontes de dados, para o desenvolvimento de novas pesquisas. As reuniões acadêmicas e científicas, a exemplo de periódicos, também são enquadradas em categorias pela CAPES, podendo ser A, B ou C, e local, nacional ou internacional.
Fa=er Monografia é mole=a
c~pítulo
I
3
Ar esentação gráfica das monografias (detalhes das folhas) Índice (opcional) •
Apêndices (se houver)
Folhas
Glossário (opcional) • Rethências Folhas
Conclusão da monografia (pode ter algumas páginas) Desenvolvimento da monografia (composta de várias páginas) • Introdução da monografia (normalmente composta de algumas páginas)
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+--i--+--F='------Inicio da numeração da monografia, que vai até a última folha do índice
Sumário Lista de abreviaturas, ----siglas c símbolos Lista de tabelas Lista de ilustrações Resumo em língua Estrangeira Resumo em língua portuguesa Epígrafe (opcional) Agradecimentos
pré-textuais. Folhas contadas e não numeradas
Dedicatória Folha de aprovação Errata (Quando houver) Folha de rosto ---------,-(f"'re':'"n...,..te- e verso) Capa (não contada)
"'-.._ Início da contagem das folhas
Figura 3.1: Apresentação gráfica de monografias (Fonte: ABNTNBR 14724, agosto 2002)
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.José .·1 hrames
As monografias, inclusive as dissertações de mestrado e as teses de doutorado, são apresentadas graficamente divididas em quatro partes ou tipos de tolhas: capa, pré-textuais, textuais e pós-textuais. Segundo a nonna ABNT NBR 14 724, de agosto de 2002, as monografias são compostas da seguinte fonna: Capa: obrigatória (não é contada nem numerada). Lombada: opcional. Infonnações impressas confonne ABNT NBR 12225, contendo nome do autor, título do trabalho e elementos alfanuméricos de identificação, como, por exemplo, o volume (caso tenha mais de um). Na prática, só se escreve a lombada nas cópias de capa dura. após a aprovação da monografia. Pré-textuais: páginas que antecedem o texto da monografia em si (são contadas e não numeradas).
Folha de rosto - frente e verso obrigatórias, embora na prática só se apresente a da frente. Errata- opcional, pois só é feitaquando ocorrem erros (veja observações). Folha de aprovação- obrigatória. Dedicatória - opcional, embora seja normal. Agradecimentos- opcional, embora seja nonnal. Epígrafe- opcional. Resumo em língua portuguesa - obrigatório. Resumo em língua estrangeira- obrigatória, porém não é comum em monografia de graduação. Lista de ilustrações- opcional, caso existam mais de dez ilustrações em toda a monografia. Lista de tabelas - opcional, caso existam mais de dez tabelas em toda a monografia. Listas de abreviaturas, siglas, símbolos e traduções - embora opcional, é comum na prática. Sumário- obrigatório, podendo ter diversas páginas. Textuais: páginas que compõem o texto, em si, da monografia (aqui começa a numeração da monografia).
Introdução - normalmente composta de algumas páginas. Desenvolvimento - composta de várias páginas. Conclusão {ou considerações finais)- pode ter algumas páginas. Pós-textuais: páginas que encerram a monografia.
Referências - obrigatória, podendo conter algumas páginas. Glossário- opcional, podendo conter algumas páginas.
Fa:er .\ lonogra(iu é mole:u
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Apêndice- opcional (caso haja). podendo conter diversas páginas. Anexo -opcional (caso haja). podendo conter diversas páginas. Índice- í~dice remissivo, é opcional (não é comum em monografias, é mais usado em livros). Deve ser esclarecido que as monografias devem ser entregues. para análise preliminar da banca examinadora (uma cópia para cada membro da banca). com pelo menos 30 dias de antecedência, em relação ao dia da defesa oral. Os examinadores precisam de tempo para ler, entender e refletir sobre o que pode ser questionado. Esta cópia deve ser encadernada em espiral de cor preta. usando-se, na frente, acetato transparente e, atrás, acetato de cor preta. Algumas instituições têm exigências um pouco diferente. O texto é digitado em papel de cor branca, no tonnato A4 (21 Omm x 297mm). em Word, na fonte Times New Roman e no tamanho 12. O espaço entre as linhas. segundo a norma ABNT NBR 14 724, parágrafo 5.3, é duplo, porém recomenda-se espaço de I,5. Usando espaço duplo, a apresentação gráfica fica não agradáveL As margens, segundo a norma ABNT NBR 14 724, revisão de agosto de 2002, são: esquerda 3cm, direita 2cm, superior 3cm e inferior 2cm. A impressão é na cor preta, evitando-se ao máximo o uso de cores, mesmo em gráficos, figuras e fotos (se houver). Em gráficos e figuras, a diferenciação de traços pode ser feita pelos tipos e pelas espessuras das linhas utilizadas. A impressão é feita apenas na página da frente, não se utilizando o verso da folha. Deve ser ressaltado que apenas a capa é digitada com letras no tamanho 14; todas as demais folhas são digitadas com letras no tamanho 12. Embora o texto em si s~ja digitado com espaço entre as linhas de I ,5, existem as seguintes exceções que devem ser em espaço simples: citações de mais de três linhas, notas, referências (bibliográficas), legendas de ilustrações e tabelas, ficha catalográfica (no verso da folha de rosto), natureza do trabalho (no anverso da folha de rosto). A numeração das páginas é colocada no canto superior direito da folha. As páginas pré-textuais não são numeradas. As textuais são numeradas com algarismos arábicos. A numeração única começa na folha de rosto e tennina na última página da monografia (última página do índice remissivo), entretanto só se coloca o número da página a partir da primeira folha das textuais, que é a introdução da monografia. Os títulos, como errata, agradecimentos, listas de tabelas e ilustrações, resumo, abstract, capítulos, referências, glossário, apêndices, anexos e índice remissivo, são centralizados, em letra maiúscula e em negrito. Especialmente em dissertações de mestrado e teses de doutorado, após a aprovação, correções e/ou modificações exigidas pela banca (inclusive a folha de aprovação com as assinaturas dos membros da banca), normalmente são exigidas duas cópias em capa dura de cor preta, onde uma ficará na biblioteca central da instituição e outra no arquivo da coordenação do programa, onde o candidato fez o curso. Recomenda-se que as monografias de conclusão de curso também tenham uma cópia final aprovada, arquivada na biblioteca central da instituição. Estas cópias servem como bons materiais de consulta e pesquisa. O ideal é que estas cópias em capa dura de cor preta tenham marcadas em letras douradas, colocadas
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José Ahra111es
na lombada, algumas infonnações para uma rápida e fácil identificação. Nome do autor, título da monografia, tipo (monografia, dissertação ou tese), sigla da instituição e ano da aprovação são estas infonnações. A nonna ABNT NBR 12225 especifica que, na lombada, a impressão deve ser no sentido longitudinal, sendo lida do alto para baixo. Cabe observar a diferença entre ·•conclusão" e ·'Considerações Finais". Só se deve usar o tenno ·•conclusão'' quando, em pesquisas de mestrado e doutorado, esta for de tal magnitude que qualquer pesquisador, em qualquer lugar, usando os mesmos critérios, procedimentos e experimentos, chegue à mesma resposta, ou seja, à mesma "Conclusão". O termo "Considerações Finais'' deve ser utilizado apenas em pesquisas bibliográficas, em que outro pesquisador, ainda que consultando as mesmas fontes, possa chegar a outras respostas, ou seja, a outras "Considerações Finais". Um exemplo prático desta diferenciação é quando duas ou mais pessoas assistem a um mesmo filme. Após o ténnino, se perguntada, cada pessoa poderá ter a sua compreensão, ou seja, suas "Considerações".
Fa:er Monografia é mo/e:a
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3.1 Detalhes das folhas pré-textuais (exemplos) Capa: é a parte externa e proteção da monografia. Não é numerada e apresenta, de forma centralizada, nome da instituição (em negrito e em letra maiúscula), nome do curso ou programa (em negrito e em letra maiúscula), título e subtítulo (se houver), nome completo do autor (em letra maiúscula), local (cidade) e mês e ano da entrega. O tamanho da fonte é 14. Estas informações devem ser escritas, na folha A4, de forma equilibrada, conforme mostrado. 3cm --~,--------------------------------------1
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3cm
I I I
I I I
Cli:NTRO UNIVF:RSIT ÁRIO AUGUSTO MOTTA UNISUAM OIRF:TORIA
o•: PESQUISA F: PÓS-GRAI>UAÇÃO
I I I I I I I I I I I I
A prática da interdisdplinaridude no ensino médio:
I I I I I I
A contcxtuali7.ação utra'llés da agricultura hidropônica I I I I I
" " ' Espaço duplo entre linhas
I I I I I I I I I
JOSE ABRANTES
I I I I
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NOTA: ESTAS LINHAS APENAS MOSTRAM O LIMITE DAS MARGENS, OU SEJA, NÃO EXISTEM NA REALIDADE
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I I I I I I I I I
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12cm
Rio dt: Jan.:iro F.:vert:iro de 2007
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---------------------------------1----2cm
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José :lhraJ11e.1·
Folha de rosto: é composta de frente (anverso) e verso. O anverso (frente) apresenta, de forma centralizada, os seguintes dados: nome completo do autor (em letra maiúscula), título e subtítulo (se houver). Logo abaixo, alinhados à margem direita e iniciando no centro da folha (10,5cm), aparecem os dados: natureza do trabalho (monografia, dissertação ou tese), nome da instituição, objetivo do trabalho (requisito parcial para aprovação ou obtenção do grau de especialista, mestre ou doutor), nome da área de concentração e nome do professor orientador. Em seguida, de forma centralizada, local (cidade) e mês e ano da entrega. O tamanho da fonte é 12.
JOSÉ ABRANTES
A prátira da interdisclplinaridade no
en~ino
médio:
A confextuall:~.ação atravl-s da agrkullura hidropônica
" " Espaço duplo entre linhas
Centro da Folha ~ : I Monograha • apresentada ao C entro lJniv~rsilário Augusto Mo11a como requisito parcial para a obtenção do grau de Especialidade em ducência do ensino fundamental e médio. Orientador Prof. Emílio Marzullo (Ph.D .).
/ Espaço simples entre linhas
Rio de Jam:iro Fcwn:iro·do.: 2007
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Fa:er Monografia é nwle:a
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Verso da folha de rosto: contém a ficha catalográfica da monografia, conforme o código de catalogação Anglo-Americano. Esta ficha deve ser elaborada por profissional de Biblioteconomia. Contém informações para a identificação internacional do trabalho. Os dados são escritos, dentro de um retângulo de 12,5cm por 7,5cm, com espaço simples, centralizado na folha e com um alinhamento específico. Normalmente as instituições não exigem a ficha catalográfica de monografias de graduação, exceto se for publicada (quando têm também o ISBN). O tamanho da fonte é 12.
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Oados Internacionais de Catalogação na publicação (CIP)
12,5 em
r-----------------------------------------, A I li I Abrantt:s. Jose! A prática da interdisciplinarid;~de no ensino mí:dio: a contextualizaçào atravês da agricultura hidropünica./ Jose Abrantcs,- Rio de Janeiro, 2007. 59 p. Monografia (pós-graduação t:m educação)Centro Universitario Augusto Motta- UNISUAM. Rio de Janeiro, 2007. Bibliografia: f. 58-59 I. Ensino médio- Brasil. 2. Aprendizagem. 3. Inteligência. 4. Educação- Filosolia. I. Titulo
-r-
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7,5 em:
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CDD: 370.1523 L----------'II _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ }
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Jose A lwames
Errata: é uma lista de erros, encontrados na monografia, mesmo após todas as revisões. Não se deve publicar um trabalho ou arquivá-lo em biblioteca, sem que haja certeza de sua exatidão. Por mais que se verifique, mesmo outras pessoas que não o autor, freqüentemente surgem pequenos erros. A errata pode ser encadernada ou ser apresentada em folha solta. Em geral, as instituições não exigem a apresentação da errata. É muito desgastante, às vezes anos após a defesa, um outro pesquisador encontrar um erro em uma monografia e desqualificar todo o trabalho científico, que pode ter levado anos para ser elaborado. O tamanho da fonte é 12.
• --------------------------------------1 ERRATA I
I
Folha
Linha
Onde se lê
Leia-se
13
6
mastro
macro
25
2
produtividade
lucratividade
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5
78
18
A moderna
A moderna
administra~iio
administra~ào
prega o uso de EDI
sugere o uso de EDI
CPRM
CRM
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Fazer Monogra.fia é moleza
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Folha de aprovação: folha obrigatória onde aparecem centralizados: nome completo do autor (em letra maiúscula), título e subtítulo (se houver) da monografia. Logo abaixo, alinhados à margem direita e iniciando no centro da folha (10,5cm), aparecem os dados: natureza do trabalho (monografia, dissertação ou tese), nome da instituição, objetivo do trabalho (requisito parcial para aprovação ou obtenção do grau de especialista, mestre ou doutor), nome da área de concentração. Logo abaixo, a data da aprovação. Na seqüência, o termo BANCA EXAMINADORA (em letras maiúsculas), com o nome dos componentes da banca, suas titulações e instituições de origem. O tamanho da fonte é 12.
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JOSÉ ABRANTES
A prática dll interdisciplinaridade no ensino médio: A contextualização através da agricultura hidropônicll
M principal provar com dados, infonnações e conceitos, ser viável organizar em forma de associação on cooperativa, produtores c.üstentes no estado do Rio de Janeiro, 4ue produzem hortaliças folhosas hidropõnicas pelo método do !luxo laminar ou "Nutrient Film Terh11ique" (NFT). Como objetivos senmdários tem-se a 1 1 prática de uma agricultura com menor consumo de ág11a e qne utiliza menor espaço 4ue a 1 tradicional. pudendo assim ser praticada inclusive no perímetro urbano. Como não utiliza o 1 solo diretamente e é praticada em estufas fechadas. não o contamina com os sais minerais e 1 reduz em muito a incidência de pragas e doenças. ocasionando um consumo muito menor de I defensivos químicos. Os produtores atuais. espalhados em diversos municípios do estado, 1 atuam de forma isolada. tendo grandes dificuldades para produção e comercialização. devido 1 principalmente aos custos e pouco volume de produção para negociar de forma vantajosa com : grandes clientes. A reunião de produtores em fonna de associação ou cooperativa, permite a redução dos custos e um maior volume de produtos. A associação uu cooperativa tem que ter sua estrutura organizacional e sua administração, voltadas para produtos de qualidade e bom preço. Além da redução nos custos de produção e comercializa\·ào, ela tem que desenvolver todo um plano de propaganda e marketing, visando difundir e aumentar junto à população do estado. o consumo dos produtos hidropônicos. A associação ou cooperativa, como propusta nesta pesquisa, é viável e tem condições de alavancar o surgimento de novos produtores, especialmente os pequenos, podendo tornar-se uma alternativa de trabalho c renda, em uma cpoca de desemprego c di liculdadcs econômicas.
Palavras-chave: Associação. Cooperativa. Hidropunia.
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.lo.H; Ahranfl•.,
Resumo em língua estrangeira: folha obrigatória e com características específicas. É a versão do resumo em português, para uma das línguas internacionais usuais em documentos científicos. Inglês é a mais comum, porém espanhol, francês, italiano e até alemão também são utilizadas. Normalmente, só em dissertações, teses e artigos científicos, é exigido o resumo em língua estrangeira. Em monografias de graduação e/ou cursos de especialização, não é "normal" esta exigência. A seguir, um exemplo de abstract em língua inglesa. O tamanho da fonte é 12.
ABSTRACT
Thc ma in g.oal of this survcy is to prow data bas~d on information, conccpts and f:u.:ts. with thc purposc of organizing assoóation or cooperative of Rio de Janeiro statt'. which producc hydroponi..:s wgcrablcs Ll'ing taminatíng mcthod of irrigation or "Nutri em Ftlm TcL·hniljut:" ur NFT. As supporting objectivc is proposed the prac:ticc o f a Jcss watcr cunstunption in thc crop and thc use uf smallcr spacc than traditional vne, trying to introduce it in lhe urban place. As soil is not directly ll'Cd. as well as it is applied in grccnhuuscs. it ducs nut cuntaminatc thc soil with mineral salts reducing in a rcprcs.:ntativc pen:cntagc plagues and diseascs. Ali this results on a mínimum cvnsumption of chcmical protcctors. The nowttdays produccrs sprcad along dittcrcnt municipalitics of Rto de Janeiro in isolattun facing the greatest ditliculties while producmg and wmmcrcializing duc tu high costs anda littlc production to negotiatc them in a pru!itahle way with important clients. The union of lhe producers. in associatíon o r coopcrati\'cs. allows thc costs rcductions and bigger \'olume of products. Thc association ur cuopcratiw shuuld have their uwn rganizational aml administrative strategy aeping Brain1tlnrm Clnm-up cluy Fl!edhark f/ardn·are flull>·eknping
1111mm11mre Lai.t!tt!z~/áire
{.uyuut Sojiware Kai=en J.:anban Mollainai Seiket.ru Sá ri St'iso Seiton
Setsuyaku Slúdo
Shikori Yom Shitsukl!
Mudança de hábito e comportamento Tempestade de idéias Dia da limpeza geral Retorno. resposta ou rctrointurmaçào Recursos materiais, máquinas Arrumação, limpeZll Recursos humanos (inteligência) Liberal Arranjo tisico Procedimentos (programas) Melh(lfia continua Cartão paw a~ompanhar processo Nãu desperdiçar, preservar Senso de Acm Estar Senso de Utilização Senso de Limpeza Senso de Ordenação Senso de Economia e Combate aos Desperdícios Senso de Treinamento (educação) Senso de Determinação e União Senso de Autodisciplina
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Fa;;er Mo11ogra{ia é moleza
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Sumário: elemento pré-textual obrigatório, podendo ter diversas páginas. Não deve ser confundido com o índice remissivo, que é a última página de uma monografia (sendo mais comum em livros). Sumário é o elemento que enumera todas as partes, como capítulos e seções, citando na ordem as páginas de apresentação. Pode-se dizer que o sumário é uma grande apresentação da monografia, pois por meio dele o leitor pode entender todo o conteúdo, descobrindo as páginas de cada parte ou elemento. As seções primárias podem ser em letras maiúsculas (e em negrito) e as demais em letras. minúsculas. O tamanho da fonte é 12.
--------------------------------------, SUMÁRIO
Maiús-
Dois espaços
1,5 em
-= :A administração começou a nascer, como corpo independente de conhecimento na Europa do século XXI, durante a revolução industrial. Naquela época as primeiras fabricas começaram a colocar em
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prática diversos conceitos que se tornariam universais nos séculos seguintes. Um desses conceitos era a divisão do trabalho, quando se confirmou que funcionários especializados poderiam ser mais eficientes. (SMITH, apudMAXlMlANO, 2000).
..-- Fonte tamanho 12
Os conhecimentos da graduação regular em administração de empresas, estão sendo utilizados no cotidiano profissional a frente de suas empresas e esses saberes estão sendo exigidos no mundo de hoje, como parte da formação protissional, incluindo aspectos curriculares e de interdisciplinaridade, que estão incluídos nos programas de graduação.
A administração pode ser entendida como um conjunto integrado e coerente de conhecimentos cientíticos, das diterentes arcas do conhecimento humano, aplicados às organizações, de forma a levá-las a garantir a sua sobrevivência, eficiência e eticacia. Para atingir seus propósitos, a administração se utiliza de conhecimentos integrados para propor técnicas, estratégias e ações capazes de atingir seus objetivos e metas, estabelecendo, ao mesmo tempo, relações com os seus membros e com a sociedade. Apesar disto,-é necessário ressaltar tendências divergentes com relação á administração:
A)- Administração voltada essencialmente ao aspecto técnico e utilitarista. caracterizada por
1
uma visão gerencial, onde o conhecimento científico é traduzido em termos tecnológicos. dando origem
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aos ..executivos" e técnicos, cuja competência é avaliada pela capacidade de aplicação de lormulas e
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técnicas nas diversas areas da administração, como planejamento, finanças. marketing, recursos
1
humanos, organização e produção.
~ O ideal é terminar um parágrafo no final da folha, evitando a quebra de página.
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José .-lhrantes
3.2.1 Recomendações para desenvolvimento da monografia e redação dos capítulos Principalmente no nível de graduação, o ato de desenvolver uma pesquisa científica e gerar uma monografia é um trabalho árduo e que causa grande tensão. Nos meios acadêmicos, existe uma expressão: TPM, ou melhor, "Tensão Pré-Monografia". Este termo expressa a angústia pela qual passam os pesquisadores de primeira viagem. Isto é normal, e a maioria dos estudantes passa por este problema, mas poucos são os que não o vive. Um fator que ajuda a atenuar este problema é a atuação do professor orientador que, muitas vezes, tem de agir como '"pai'', especialmente quando o estudante está começando. Agir como pai significa ser amável, carinhoso, mas cobrar quando necessário. Esta angústia ou medo é normal e passa. Pode não ser possível eliminar este problema, mas pode-se atenuá-lo. Para isto, tanto o estudante quanto o orientador devem seguir alguns passos. · A execução do projeto de pesquisa é fundamental, pois inicia o estudante na área da pesquisa científica. Para fazer o projeto de pesquisa, o estudante se vê obrigado, na sua maioria, pela primeira vez a organizar uma seqüência de visitas a livrarias, bibliotecas e sites "úteis" da Internet. É durante este projeto que são definidos o problema, as justificativas, os objetivos, a fundamentação teórica (e ou revisão da literatura), as questões de estudo e a metodologia a ser utilizada. O projeto de pesquisa de uma monografia culmina com uma seleção de referências bibliográficas, especialmente de livros. É também durante o desenvolvimento do projeto (que deve durar um semestre letivo), que o estudante aprende a fazer resumos de livros e artigos. Este é o primeiro passo para a redação de uma monografia. Uma vez que se tenha o projeto de pesquisa, com uma lista de referências (ainda que preliminar) e alguns resumos, o estudante pode e tem de começar a redação da monografia. Inicialmente deve pensar nas três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão (ou considerações finais). A introdução fica facilitada, especialmente se o projeto de pesquisa foi bem elaborado. De forma geral, a introdução está praticamente pronta com o projeto. O próximo passo é esboçar um sumário preliminar, pensando nos capítulos, nas seções e nas subseções. Observe que tudo isto é preliminar e, com certeza, mudará bastante. Não importa, tem de começar. Pode-se fazer uso de um caderno de anotações, onde são escritos rascunhos com as idéias que surgem. Em seguida, deve digitar no computador, procurando salvar, na memória e em um disquete,pen drive ou CD. Não se deve ter o que se escreve apenas em uma fonte, pois problemas podem acontecer. Freqüentemente somos procurados por alunos desesperados, que perderam "tudo" o que haviam escrito. Ou porque o computador "queimou" ou porque o disquete quebrou ou ainda porque o irmão mais novo, enquanto brincava no computador, acabou por "detetar'' o arquivo da monografia. É prudente que se imprima
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o que vai se escrevendo, pois, além de servir de mais uma segurança, serve para se ler, refletir, corrigir, acrescentar partes e mostrar ao orientador. O processo de desenvolvimento da parte escrita de uma monografia é assim. Passo a passo, com idas e vindas. Uma coisa muito importante é o estudante ter acesso a outras monografias aprovadas, dentro da sua área de pesquisa. Não é para copiar, mas para ver como se tàz e, principalmente, pegar confiança e perder o medo. Atenção especial deve ser dada à análise das questões de estudo, pois são elas que fundamentarão as conclusões (ou considerações finais). O momento de redação de parte de uma pesquisa é um ato solitário, individual e que requer concentração. O ideal é que se fique isolado em um local silencioso e sem interrupções.
3.2.2 Recomendações de redação (como expressar o conteúdo) Sempre comece um novo capítulo no alto de uma página. Jamais comece o capítulo no meio de uma página. Nas primeiras linhas de um novo capítulo, deve-se dar uma idéia resumida de todo o seu conteúdo. Procure terminar um capítulo no final ou após o meio de uma página. Evite a quebra de página, procurando terminar parágrafos no final da mesma, evitando continuar sentenças de um mesmo parágrafo em páginas diferentes. Redija parágrafos curtos, com no máximo dez linhas. Use linguagem simples, objetiva e direta, evitando termos e expressões castiças e rebuscadas. A importância e o valor de uma monografia não estão na linguagem utilizada. Em hipótese alguma, use palavras de baixo calão ou termos chulos. Ao usar termos em outro idioma~ que não o português, coloque-os em itálico, .como, por exemplo: " ... após muitos anos de trabalho, foi adquirido um know-how específico na área". "No confronto do bem versus o mal, nem sempre o primeiro vence!". Utilize a forma impessoal e, se impossível, 'use a primeira pessoa do plural (nós). "Após as análises, pode-se concluir que 65% das amostras encontram-se dentro de valores aceitáveis". "Entendemos que se podem realizar as experiências, usando o método de Euler". Em vez de escrever: "examinamos as amostras de fonna seletiva", escreva: "as amostras foram examinadas de forma seletiva". Evite expressões, como normalmente, principalmente, pausadamente, logicamente etc. Prefira: De forma normal, a lógica deduz que etc. Em trabalhos científicos, não cabem expressões, como eu acho que... , acredita-se que ... Estas expressões pertencem à área do "achismo". O pesquisador não "acha", ele tem certeza, isto baseado em investigação científica.
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José Ahra111es
Muita atenção com palavras ditas e ouvidas de fonna errada e pouco escritas. Os resultados ratificam (ou seja, confinnam) as hipóteses. Os resultados retificam (ou seja, alteram) as hipóteses. O pico de temperatura ocorreu exatamente ao meio dia e meia (ou seja, meio dia e meia hora), e não meio dia e meio. Houve perda de material, e não perca de material. Na língua portuguesa, não existe a palavra ''menas'', mas sim menos. Quanto menos pessoas melhor. O uso de elementos gráficos, como figuras, tabelas, quadros, gráficos etc., muito pode aju-dar ao desenvolvimento de uma monografia. Deve-se ter cuidado com o excesso, ou ainda com os elementos com muitas informações. É cansativo ter-se uma tabela com dezenas de linhas e colunas, com centenas de informações. Se for necessário, desmembre-a em várias, de forma que fique compreensível. Toda monografia pode, e deve, conter citações literais, ou seja, transcrições fiéis de autores. O que não pode é o seu excesso. Não existe um número máximo de citações permitidas, mesmo que o aluno não consiga ver este detalhe, o mesmo não pode acontecer com o orientador. Ele tem de ver e comentar. Também não são concebíveis citações com muitas linhas e até de páginas inteiras. Citações com até três linhas seguem o texto (veja detalhes); acima deste valor, ela é destacada (veja detalhes). Evite ao máximo expressões que induzam a indefinições. Em vez de escrever: a maioria dos -dados foi compilada, escreva de forma definida: 90% dos dados foram compilados. A língua portuguesa, além de bela, possui uma série de regras, que quase sempre é do conhecimento de poucas pessoas. Especialmente em monografias das áreas de tecnologia, são comuns erros ortográficos, de conjugação e concordâncias. Recomenda-se que a revisão seja feita por um professor de língua portuguesa. Mesmo fazendo-se esta revisão, a seguir, são citadas algumas poucas regras, que muito podem ajudar para uma boa redação. Jamais use crase, antes de palavras masculinas. A crase tem uma série de regras, porém só é utilizada antes de palavras femininas. Fui à praia. Esta monografia será submetida à banca examinadora em agosto. A utilização da conjunção "pois" é motivo de erros freqüentes em trabalhos científicos. Coloca-se a vírgula sempre antes desta conjunção e, algumas vezes, também depois. Não entreguei o artigo no prazo, pois não concluí a pesquisa. Em língua portuguesa, existem quatro fonnas diferentes do uso do "porquê", e são freqüentes os erros. Vejamos como devem ser usados: por que, por quê, porque e porquê. Por que, separado e sem acento. É utilizado no meio de uma frase, quando pode ser substituído por ''pelo qual", "pela qual" e "pelos quais". Não sei o motivo por que você não
Fa=er Monografia é mole=a
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entregou o trabalho (Não sei o motivo pelo qual você não entregou o trabalho). O motivo por que não estudou é injustificável. Também é utilizado no início de frases interrogativas. Por que você não estudou? Por quê, separado e com acento circunflexo. É utilizado no final de frases interrogativas. Você não estudou, por quê? Porque, junto e sem acento. É utilizado quando se introduz uma explicação. Não estudei porque não tive tempo. Porquê, junto e com acento circunflexo. É utilizado quando precedido de artigo, podendo ser substituído por "motivo". O porquê disto não me convence (o motivo disto não me convence). Ao se escrever números, os seguintes critérios devem ser observados: números de um a dez são escritos por extenso, por exemplo: "Existem seis maneiras de execução". Números a partir de onze são expressos assim: "Existem 14 princípios da qualidade".
3.2.3 Formatação de tabelas, figuras e demais elementos gráficos Todos os elementos gráficos devem aparecer onde são mencionados no texto, ou o mais próximo possível. Deve-se evitar subdividir, em páginas diferentes, um elemento gráfico, ou seja, deve aparecer em uma única folha. A colocação na folha deve ser da forma adiante mostrada. Quando for o caso, a fonte de onde se gerou o elemento gráfico deve ser citada no rodapé do elemento gráfico, afastada um espaço, escrevendo-se em tamanho 1O e começando com a palavra Fonte (em itálico). Veja exemplos a seguir: Existe uma outra solução nutritiva, proposta pelo professor Furlani em 2001, que também vem sendo utilizada com ótimos resultados, para hortaliças folhosas. Em verdade, são preparadas duas soluções "A" e "B", conforme descritas nas tabelas 4.2 e 4.3 a seguir:
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José Abrantes
Dois espaços
-----+ Componente Nitrato de cálcio Nitrato de potássio Ácido bórico Sulfato de cobre Sulfàto de manganês Sulfato de zinco Molibdato de sódio Quelato de ferro (6% Fe)
Quantidade (Gramas por IO litros) 1.350 800 9,0 1,5 4,5 2,25 0,5 100
----
Tabela 4.2: Nova solução nutritiva tipo "A"
Um espaço
(Fonte: FURLANI, 2001, p. 49)
Dois espaços ________.
1--2cm-l Somente plantada a 0,5 em da borda da espuma
1·~
I+
_ _ _ - Umespaço
Figura 4.3: Célula de espuma fenólica com semente Dois espaços
3.2.4 Citações, indicações das fontes de consulta e notas de rodapé Citações são as transcrições de partes dos textos consultados. Estas transcrições têm de ser literais, ou seja, exatamente como aparecem na fonte consultada. No que serefere à extensão, as citações têm duas formas de serem representadas: com até três linhas e com mais de três linhas. Cabe observai que citações não são escritas em itálico. Citações diretas com até três linhas são inseridas no próprio texto, entre aspas ("). Caso a própria citação já contenha partes entre aspas, estas se transformam em aspas simples('). A indicação da fonte de consulta (referência) pode ser no começo.da citação ou no final. Se colocada no começo, primeiro cita(m)-se o(s) autor(es), escrevendo o(s) nome(s) normalmente e, em seguida, colocam-se entre parênteses o ano de publicação da referência e a página onde aparece. Se colocada no final da citação, colocam-se entre parênteses o(s) sobrenome(s) do(s) autor(es), o ano da publicação e a página onde aparece. Veja os dois exemplos a seguir.
Fazer Monografia é mole=a
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r----------------------------------,
O elemento fundamental no processo de mudança comportamental é a figura da 1 !liderança na condução dos grupos. Segundo Stoner e Freeman (1985, p.43), "a maneira I lcomo as pessoas são conduzidas a executarem um ou diversos objetivos por meio do I :conhecimento da motivação humana". O líder canaliza a motivação das pessoas. : 1
: O elemento fundamental no processo de mudança comportamental é a figura da Iliderança na condução dos grupos. "A maneira como as pessoas são conduzidas a executarem lum ou diversos objetivos por meio do conhecimento da motivação humana" (STONER; IFREEMAN, 1985, p. 43). O líder canaliza a motivação das pessoas.
: 1
I I
L----------------------------------~
Citações diretas com mais de três linhas são destacadas do texto, em parágrafo independente, sem aspas, com recuo de 4 centímetros da borda esquerda, escrito em espaço simples e com letra menor que a do texto. Como o texto é digitado em letra 12, este tipo de citação pode ser digitado em letra 1O. Veja o exemplo a seguir. Analisando o Senso de Disciplina, João Martins da Silva (1996, p.27) relata um exemplo ocorrido em uma filial de uma empresa japonesa na Inglaterra em 1981, que demonstra o quanto é difícil a mudança de hábitos. Os funcionários ingleses não eram rigorosos no cumprimento de padrões, não tinham hábitos de praticar pessoalmente a limpeza dos locais de trabalho nem gostavam de exercer tarefas, que não fossem explícitas do contrato de trabalho.
/
Espaço entre as linhas= 1,5
Letra 12
------
Espaço simples entre as linhas Letra I O (sem aspas)
I.
4cm
Durante seis anos, o diretor presidente, com a ajuda de uma equipe de gerentes e supervisores, tomou as seguintes iniciativas: limpou pessoalmente o vestiário dos operadores todos os dias, à mesma hora. Percorreu a fábrica todos os dias, à mesma hora e ajudou os operários em suas atividades, quando os via com excesso de trabalho. Uma vez por semana, à mesma hora da manhã, proferia palestras sobre a filosofia da empresa. Manteve reuniões diárias onde todas as pessoas, de todos os setores da empresa, discutiam problemas e ações. No início de cada turno, por 30 minutos, discutiam-se os resultados do dia anterior, comparando-os com os padrões japoneses. Ao final de seis anos, a filial inglesa tomou-se mais competitiva ná Inglaterra e em toda a Europa, do que a matriz japonesa.
.I
Citações indiretas: ocorrem quando apenas se cita um autor ao longo do desenvolvimento do texto. Nestes casos, não existe a necessidade de indicar a(s) página(s) consultada (fica opcional) e não são colocadas entre aspas (fica opcional). A seguir dois exemplos de citações indiretas.
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Í-- -Deming (1990, p. IT3)acreditava quea qualidadedepende, emsüã essêncül,dosj 1recursos humanos e não apenas das máquinas.
.
1
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A qualidade depende, em sua essência, dos recursos humanos e não apenas das I lmáquinas. (DEMING, 1990, p. 113) . I L----------------------------------~
Citações de citações (apud): É comum quando, ao consultar uma obra de determinado autor, descobre-se uma citação de um terceiro autor e que interessa ser citada no texto, que se está desenvolvendo. Neste caso, usa-se o termo latino apud.
r----------------------------------, ''A comunicação é um processo de passar informação e compreensão de uma pes1
1
lsoa para outra, sendo uma permuta ou intercâmbio de informações que precisam ser I !transmitidas e compreendidas dentro da empresa." ( 1994 apud CHIAVENATO; ABRAN- I ITES, 2001, p. 33) I L--------------------------~-------~ Isto significa que, um pesquisador cita José Abrantes no seu livro de 200 I, onde na página 33 está citado ldalberto Chiavenato, em um livro de 1994, ou seja, o pesquisador teve acesso à obra do autor José Abrantes, mas não a do ldalberto Chiavenato.
Formas abreviadas de citações: No desenvolvimento de uma monografia, são citadas diversas obras de diversos autores. Um exemplo é quando ocorre de a mesma obra ser citada mais de uma vez, no seu todo ou de partes específicas. Quando ocorre pela primeira vez, a obra tem de ser citada de forma completa, como já visto. As citações seguintes podem ser abreviadas de algumas formas, conforme detalhadas a seguir.
Opus citatum ou op.cit. (que significa obra já citada)
r----------------------------------,
1 Na língua portuguesa atual, a existência de diversos e numerosos significados parai lo substantivo projeto, orienta-nos a procurar sua origem nos idiomas da antiguidade e as cor- I lre1ações com outros idiomas. (BOUTINET, 2002, p. 3 7) I
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Os gregos não possuíam uma palavra ou substantivo equivalente a projeto; mas fa-: :zi~m uma c01:elação entre a escolha moral (práxis) e a escolha ligada a um objetivo deter- 1 LmmadQ_(gp,g(j. _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ~
Fazer Monografia é moleza
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Neste caso de obra já citada op.cit:. cabe esclarecer um pouco mais. Nos dois exemplos mostrados, as citações aparecem no texto uma logo a seguir da outra, mas deve ser entendido que não é assim que se usa esta abreviatura, no texto. O correto é aparecer a primeira citação da obra, quando se coloca a referência completa (BOUTINET, 2002, p. 37) e alguns parágrafos depois, novamente tem-se que citar a mesma obra, aí então usa-se op.cit., ou st::_ja, entre a primeira e a segunda citação da mesma obra, não aparece outra citação . . A mesma situação pode ocorrer em notas.de rodapé, como a seguir mostrado. Em notas de rodapé, podem ser citadas outras obras entre as duas iguais, pois neste caso existe a referência nominal, que não deixa dúvidas. Existe uma tendência acadêmica para não serem usadas notas de rodapé. PANZUTTI, Ralph et ai. Cooperativa: uma empresa participativa. São Paulo: OCESP, 2000. p. 47. MALAVOLTA, Eurípedes. Elementos de nutrição mineral de plantas. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1980. p. 19. 5 PANZUTTI, op.cit., p. 213. 3
4
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"'
Fonte menor que a do texto (usar 1O)
Ibidem ou ibid. (que significa na mesma obra) Algumas vezes, no texto, a mesma obra é citada diversas vezes em seqüência, como é o caso das seções de fundamentação teórica e revisão da literatura. Neste caso, para não ficar repetindo a citação completa, usa-se ibid. Veja os exemplos a seguir.
Ir----------------------------------1 Os pingüins são tão solidários que, além de viver em grupos, tratam seus pares doenltes com muito carinho, oferecendo proteção e alimento. Os antílopes e gnus africanos colojcam os filhotes e animais velhos e debilitados no centro da manada, formando uma verdadeira Imuralha protetora contra predadores. (LUZ FILHO, 1961, p. 89)
I I
O alemão Vict0r Hube ( 1800-1869) foi um grande defensor das cooperativas de con:sumo e produção na Alemanha, e tinha uma visão religiosa do cooperativismo (ibid ).
I
1 O italiano Giuseppe Mazzini ( 1805-1872) foi um _grande defensor das cooperativas 1e entendia que as questões sociais não deviam ser resolvidas pela luta de classes, mas sim pela
Icriação de associações e cooperativas. Acreditava na consciência e no voluntariado dos assolciados (ibid).
L----------------------------------J O mesmo pode ocorrer em notas de rodapé: 5
LUZ FILHO, Fábio. Teoria e prática das sociedades cooperativas. 5. ed. Rio de Janeiro: PONGETTI,
1961. p. 23-29. 6
/bid., p. 39-40.
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Jo.sé Ahrantes
Idem ou id. (que significa do mesmo autor) Algumas vezes, seqüencialmente no texto, são citadas duas obras diferentes do mesmo autor; nestes casos, usa-se idem ou id. Veja exemplo.
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1 Podem ser citados alguns exemplos antigos de mutualismo. Os ágapes dos cristãos; 1 Ios gregos e romanos fonnavam sociedades para realização dos funerais e ajuda aos peque-I Inos artesãos. Da França vem o exemplo das queijarias e frutarias. (MOURA, 1968, p. 172) I
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·: .O inglês J ohn Bellers ( 1654-1725) publicou em 1695 a obra. "Proposições para a: criação de uma associação de trabalho de todas as indústrias úteis e da agricultura". Imagi1 1 1nou colônias cooperativas de trabalho chamadas "Colégio", formadas por até 3.000 associ-1 1ados, onde a produção excedente seria comercializada e as sobras em dinheiro usadas para 1 I Iadquirir meios de subsistência para os associados (ld. ). L----------------------------------~
O mesmo pode ocorrer em notas de rodapé:
.
9
MOURA, Valdiki. Abordagem de reforma agrária. São Paulo: Livraria Pioneira editora, 1968. p. 53. ld. Curso médio de cooperativismo. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura, 1968. p. 79.
10
Passim (que significa aqui e ali, com diversas citações) É comum no desenvolvimento do texto, especialmente nas fundamentações teórica e revisão da literatura, a citação a vários trechos de uma mesma obra. Nestes casos, pode-se omitir a identificação das páginas (até porque ficaria repetitivo), usando-se o termo passim. Este uso se aplica melhor às notas de rodapé, como mostrado a seguir, embora possa ser utilizado no corpo do texto.
2
BOUTINET, Jean Pierre. Antropologia do projeto. Porto Alegre, RS: ArtMed, 2002, passim.
Loco citado ou loc.cit. (que significa no mesmo lugar citado) Algumas vezes, ocorre a citação de uma página de uma determinada obra, em seguida, a citação de outra obra e, mais à frente, precisa-se citar de novo a primeira obra, ou seja, tem uma segunda obra intercalada entre as duas páginas iguais da mesma citação. Neste caso, usase o termo loc.cit. Este uso se aplica melhor às notas de rodapé, como mostrado a seguir. 7
LUZ FILHO, Fábio. Teoria e prática das sociedades cooperativas. 5. ed. Rio de Janeiro: PONGETTI, 1961. p. 49.
Fa=er ,\fono?,rl!(ia é mofe=a
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BENATO, João Vitorino Azolin. O ABC do cooperativismo. 5. ed. São Paulo: OCESP, I 999. p. 72 . LUZ FILHO, loc. cit.
Sequentia ou et seq. (que significa seqüência ou que se segue) Algumas vezes, para redigir parte do texto, o pesquisador consulta diversas páginas de uma mesma obra. Quando não quiser citar todas as páginas consultadas, até para a citação não ficar muito extensa, pode ser usado o termo et seq. O mesmo ocorre na nota de rodapé.
r----------------------------------,
1 Na idade média, a Igreja Católica era a maior proprietária de terras e, a exemplo dos I !senhores feudais, também o clero explorava os servos. Existiam dois tipos de senhores: os I lfeudais, ou seculares, e os eclesiásticos. Os primeiros propiciavam proteção física ou mi-' enquanto os segundos davam proteção. e conforto espiritual. Além dos feudos, existiam: 1cidades que viviam da produção de manufaturas e mantinham um sistema de trocas e comér-1 leio com aqueles, tudo controlado pelas diversas guildas existentes que representavam OI lpoder da Igreja de forma que os servos agissem de forma ordeira, baseados nos princípios I !cristãos. (HUNT; SHERMAN, 2001. p. 83 et seq.) I
:litar,
L----------------------------------~ HUNT, E. K.~ SHERMAN, HOWARD, J. História do pensamento econômico. Tradução de Jayme Larry Benchimol. 20. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 200 I. p. 83 et seq.
Notas de rodapé São usadas para citar e/ou complementar informações do texto. São digitadas na margem inferior, a partir da esquerda (da mesma página onde ocorre) e separadas do texto . por um traço contínuo de três centímetros. São digitadas em espaço simples e com letras menores do que as usadas no texto. Gomo os textos são digitados com letra 12, estas notas são em letra 1O. Estas notas são numeradas seqüencialmente, ao longo de toda a monografia. Muitos pesquisadores não utilizam as notas de rodapé, preferindo a citação referenciada diretamente no texto. Nada impede que sejam ou não utilizadas, sendo previstas na nonna ABNT NBR 10520, parágrafo 3.6. A seguir, um exemplo . ... na passagem do século XIX para o século XX, os meios de produção e representação tiveram pàpel transformador na arquitetura. Os carros, aviões e trens trouxeram aos projetos arquitetônicos não só a idéia de movimento por meio de jogos geométricos, mas a intenção real de que a obra fosse apreendida pelo deslocamento dos usuários. Assim, para que a idéia do arquiteto se realizasse, era preciso a determinação de percursos, roteiros e imagens em movimento ... 15
Letras no tamanho 1O ~ 15
DUARTE, Fábio. Arquitetura e tecnologias da informação: da revolução industrial à revolução digital. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1999. p. 72.
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Jo.w! A hrantes
Citação de informação verbal (entrevista, palestra, debate etc.) Dependendo do tipo de pesquisa, pode haver a necessidade de serem citadas informações verbais, obtidas em entrevistas, palestras, debates, comunicações etc. Este tipo de infonnação é válido, principalmente se for registrada e/ou gravada. A forma de se citar, segundo a normaABNT NBR I 0520, parágrafo 5.5, é transcrever a informação, colocando entre parênteses a expressão "informação verbal'' e mencionando-se todos os dados disponíveis em nota de rodapé. Veja exemplo. Sabe-se que a agricultura hidropônica, ainda é uma novidade entre os produtores agrícolas e autoridades do Estado do Rio de Janeiro e que, portanto, apresenta uma série de problemas e dificuldades. Não existe assistência técnica agrícola, por parte da Secretaria Estadual de Agricultura, bem como é praticamente impossível a obtenção de financiamento bancário (informação verbal)-1
/ A informação é citada desta fonna no texto e depois detalhada em nota de rodapé.
/ 7
Informação obtida em 27/10/2006, do senhor Vincenzo Barani, produtor agrícola, residente na Estrada da Boa Viagem, sem número, Sítio dos Amigos, Cabo Frio, RJ.
Citação de trabalhos em elaboração Algumas vezes, o trabalho que está sendo utilizado na pesquisa ainda está em fase de elaboração, ou seja, ainda não foi publicado. Também é possível o seu uso, desde que sejam citadas com a observação entre parênteses "em fase de elaboração", e mencionando-se todos os dados disponíveis em nota de rodapé, como a seguir mostrado. (ABNT NBR I0520, parágrafo 5.6)
Beira as raias do absurdo, em um país com tantas dificuldades econômicas, com tamanhas injustiças sociais e com uma das piores distribuições de renda do mundo, quando se constata que, em 2004, no Brasil, nós desperdiçamos, ou seja, jogamos no lixo uma riqueza equivalente a 150% do nosso Produto Interno Bruto (PIB). (em fase de elaboração) 13
13
Autoria de José Abrantes, a ser publicado no segundo semestre de 2005, no livro "Brasil o país dos desperdícios", pela editora Auriverde do Rio de Janeiro.
Fa=er Monografia é mole=a
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Citação indireta de diversas obras de um mesmo autor (na mesma citação) (DREYFUSS, 1989, 1991, 1995) os anos são separados por vírgula e por ordem crescente.
Citação indireta de diversas obras de vários autores (na mesma citação) (FONSECA, 1997; PAIVA, 1998; SILVA, 1992) os autores são separados por ponto e vírgula.
Citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados em um mesmo ano A distinção é feita pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data, sem espaço e conforme a lista de referências. A primeira referência é a mais atual (mês mais recente). Deve ser observado que só se detalha o nome completo do autor (ou autores) na primeira referência; nas demais, o nome é omitido e coloca-se um traço contínuo com dez espaços. Veja exemplo a seguir. "O Programa 8S promove a mudança de hábitos e comportamentos" (ABRANTES, 2007a). "Qualquer pessoa tem capacidade para desenvolver uma pesquisa científica" (ABRANTES, 2007b). Nas referências, estes livros aparecem da seguinte forma: ABRANTES, José. Programa 8S. Da alta administração à linha de produção: o que fazer para aumentar o lucro? 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2007a.
_____ .Fazer monografia é moleza. O passo a passo de um trabalho científico. Rio de Janeiro: WAK, 2007b.
Conclusão: é a última parte textual onde são concluídos os objetivos e/ou as hipóteses. Em níveis de mestrado e doutorado, costuma-se ter algumas páginas, porém não se deve estender demais nas conclusões. Em monografias de graduação, e até em muitas de pós-graduação lato serisu, como as pesquisas não são tão profundas e como normalmente resume-se às consultas bibliográficas, é recomendável que se use o termo "CONSIDERAÇÕES FINAIS", ao invés de "CONCLUSÃO". Também é normal, nos níveis de mestrado e doutorado, que sejam citadas "RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES",junto às conclusões. O tamanho da fonte é 12.
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.lo.' em 12 jan. 2002. ANGELO, Eduardo Bom. Minha empresa está cheia de parentes desinteressados. O que faço? Revista Pequen;~s Empresas Grandes Negócios, São Paulo, ago. 2004, n. 187. Divã do empreendedor, p. 9-1 O. BlALOSKORSKl NETO, Sigismundo et ai. Política institucional de monitoramento da autogestão das cooperativas do estado de São Paulo: uma proposta preliminar de metodologia, pesquisa e implementação. Resultados da primeira fase. 2. ed. Ribeirão Preto, SP: Gráfica Canavaci Ltda, 2000. DINSMORE, Paul Campbell; SILVEIRA NETO, Fernando Henrique da. Gerenciamento de projetos: .:orno gerenciar seu projeto .:um qualidade, dentro do prazo e custos previstos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. GOMES, Lauro Carlos Bronzoni. A influência do Exame Nacional de Cursos - E.N.C. no ensino da Ciência da Administração: a construção do perfil curricular do administrador formado pela Faculdade Béthencourt da Silva. 2003. 105f. Dissertação (Mestrado em Ciências Pedagógicas) - Instituto Superior de Estudos Pedagógicos- ISEP, Rio de Janeiro. REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939-. TrimestraL Absorveu Boletim Geográfico, do IBGE. Índice acumulado, 19391983. ISSN 0034-723X. SAMPAIO, Jader dos Reis. A pesquisa qualitativa entre a fenomenologia e o empirismo formaL Revista de Administração da USP, São Paulo, v.36, n.2, p. 16-24, abr./jun.200 I. SILVA, lves Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: . Acesso em: 19 set. 1998.
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3.3.2 Glossário
É wna das folhas pós-textuais, sendo opcional. No glossário, é feita uma relação, em ordem alfabética, de palavras específicas utilizadas no texto, com as suas definições. Normalmente só é utilizado em alguns livros, não sendo exigido em monografias e trabalhos científicos. A seguir, é mostrada parte de wn glossário, extraída do livro: OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de Jnfonnações Gerenciais. 9. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2004. 285p. O tamanho da fonte é 12. 209
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GLOSSÁRIO
Ação é a capa.: idade de tomar as decisões necessárias para a solução das situações diagnosticadas. otimizando os recursos disponíveis. AEN- Área Estratégica d(• Negócio é uma parte, ou segmento. do mercado com a qual a corpuraçãu ou a empresa, por meio de suas UEN. se relaciqnam de maneira otimi;!ada. Agente de desenvoh·imento organizacional é aquele capaz de desenvolver comportamentos. atitudes e processos que possibilitem à empresa transacionar pruativa e interativamente com os diversos aspectos do ambiente e do sistema considerados. Alternativa é a ação sucedânea que pode levar, de torma diferente, ao mesmo resultado. Ambiente de um sistema é o conjunto de elementos que não pertencem ao sistema, mas qualquer alteração no sistema pode mudar ou alterar os seus elementos e qualquer alteração nos seus elementos pode mudar ou alterar o sistema. Áreas de responsabilidade são unidades administrativas com funções e responsabilidades determinadas e com um responsável com autoridade definida. Atuação para o mercado é a capacidade de alcançar os resultados que melhorem e perenizem, harmoni.:arnente, a satisfação dos diversos públicos (clientes, tornecetlores. comunidade, acionistas, funcionários etc.) Banco de dados é uma coleção organizada de dados e informações que possa atender às necessid;ules de muitos sistemas, com um mínimo de duplicação, e que estabele.:e relações naturais entre dados e intormações.
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3.3.3 Apêndice É uma das folhas pós-textuais, sendo opcional, pois só é feita quando a monografia tem apêndices. Consiste em textos ou documentos elaborados pelo próprio autor da monografia. O objetivo do apêndice é complementar o desenvolvimento da monografia (parte textual), sem quebrar o raciocínio e sem causar volume ao texto com informações complementares. Os apêndices são identificados por letras maiúsculas, travessão e título. A seguir, é mostrado um exemplo de um aoêndice que no caso é oarte da resenha de um livro. O tamanho da fonte é 12. 210
APÊNDICE A- Exemplo de uma resenha crítica
Resenha crítica do livro: DINSMORE, Paul; SILVEIRA NETO, Fernando Henrique da. Gerenciamento de projetos. Como gerenciar seu projeto com qualidade, dentro do prazo e custos prevístus. Rio de Janeiro, RJ: Qualitymark. 2004. 150p. Por: José Abrantes (D.Sc.). Prolessur Titular do Centro de Ciéncias Sociais Aplicadas e Pesquisador do Centro Universitãrio Augusto Motta -· UNISUAM.
A análise deste livro teve como objetivo principal entender se, conforme o seu conteúdo, pode ser utilizado como livro texto ou leitura complementar na disciplina de gerenciamento de projetos, dos cursos de Engenharia, Administração, Morketinge Economia. O que é um projeto Segundo os autores, é um esforço temporário realizado para criar um produto ou serviço único, diferente de alguma maneira, de todos os outros produtos e serviços. Um projeto tem início e fim definidos, utiliza recursos humanos, materiais e financeiros, é dirigido por pessoas e obedece a parâmetros de custo. tempo e qualidade. Os autores apresentam poucos exemplos de projetos e deveriam explorar mais esta parte inicial e introdutória. Sente-se falta de um maior embasamento teórico e constata-se que os autores falam muito em ti.mçào de suas experiências como gerentes de projetos industriais de grande porte.
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3.3.4 Anexo É lD11a das folhas pós-textuais, sendo opcional, pois só é feita quando a monogrnfia tem anexos. Consiste em textos ou documentos não elaborados pelo autor da monogrnfia, e têm como fi.mção ilustrar, fimdamentar e I ou comprovar passagens do desenvolvimento do texto. Os anexos são identificados por letras maiúsculas, travessão e título. A seguir, é apresentado um exemplo de um anexo, no caso uma tabela do IBGE, mostrando o crescimento real percentual das taxas de crescimento PIB, entre 1953 e I%3. Dados disponíveis no site: