/, /.
rr .
-4 '-, Seleta em ProDs e Verso de ~3nuel E~nde i::.u . Or;$ E~anuel de ~orae~-
,
..;~,:.~ 0-
I
o:_. .-~...
357 downloads
1202 Views
4MB Size
Report
This content was uploaded by our users and we assume good faith they have the permission to share this book. If you own the copyright to this book and it is wrongfully on our website, we offer a simple DMCA procedure to remove your content from our site. Start by pressing the button below!
Report copyright / DMCA form
/, /.
rr .
-4 '-, Seleta em ProDs e Verso de ~3nuel E~nde i::.u . Or;$ E~anuel de ~orae~-
,
..;~,:.~ 0-
I
o:_. .-~,"" .. _~
.'. ..::::.. ~P-lf&~~: .~
'," '~f h ._~~~~
Livraria José Olympio EU$
!II ~J
Rio de Janeiro,1975,2êed. . .---------. o que ainda guardava
do Curvelo. Dum momento de tundo desânimo, da mais aguda
/
..
liA úllima Canção do B~co"Ué o melhorpoemaparaexemptiCicarcvmo em minha poesia quasetudo resulta de uni jogo de intuições. Não (aço poesia quando quero e sim quando ela, no meio poesia, quer. E da quer às vezesem horasimpossíveis:
sele si/abas. . (Itinerário
Carlos Drummorld ãe Ar.drade. no poema "Cidade-.:inhaQualquer": "c.asas enlre bananp.iras/Mulheresentre larisl1jeiras,'iXlnlar3mQr cano tar./Um homem vai devagar./Um cachorro vai devagar./Um burro vaidevagar./Devagar...asjanelasolham.tEtavidabest3.mto:J04:us". Essa pasmaceiracaracterizaa ida besl.1", E ela tl/nto pc.c!ede~c:'. reI' da fali:! de s~nlidona vida. comoda contrarif:dadp. impú~tapeio viver colidiano àquele que sonha viver cúm as v~rdadeira.s !x':e:;C,IS do mur,do. (Ver péÍgs.45. 4Ge 47.1-9. Ver pág, 14~,
POESIA E VERSO
/ . Y'
..0 .,~
',.;.
. DIA,ao comcç3r a escreverum Ih'ro didático sobre iiteralura, tive que dar uma definiçãoda poe~i3e embatuquei. Eu,quedesde os dez anos de idade faço verSOSieu, que tantas vezes sentira a poesi:l.passar em mim como uma corrc:nte el~!ric3 e aOuir aos meus olhos sob a forma de: mi~teriosasláenmas de UM
alegria: não soube no momento forjar já não digo uma-definição racional dessas que. segundo a regra 133. 1.6~ca. d::vem con..-ir a todo o dcfinido e s6 ao definido, mas uma d~finição puramente
na Faculdade de Filosofia ou sair para 11m jantar de cerimônia, ., "A última Canção do Dcco" nasceu num momentodestes, só que o j:.mlar,n50 era de ccrimüniJ. Na vesperade me
mudar da Rua MúrJis e \'ale, Ús sds e lanto Lia t;mk. tinha eu acabado de arrumar os meus tnx;os e cairJ ~:ãoé de Mário de Andr:ldc.A meL~or definiçãoe a de
dJ noitc, ou quando estou em cima da hora para ir dar lima aula
m.b.
de cor. .. De ,,'oltaa casa, bati os versos
na máquina e fiquei espantadíssimoao veriticar que o poema se compusera,à minha revelia, em sete estrofes de sete versosde
sensação de tudo o que eu não tinha leito Da minha vida por motivo da doença, saltou-mede súbito do subconsciente esse grito estapaIÚIdio: "Vou-me embora pra PasiÍrgada!" Senti na rcdondilha a primeira c~lula de um poema, e tentei realizá-Ia, mas fracassei. Já nessc tempo eu n50 forçava a mão. Abandonei a idéi3. AlguDs anos d~pois, em id~:'lti::as circunstãncias de dc:;alc:nto e t~dio, me ocorrclI o mesmo dl.:sabafo de evasão da "vida besta".8 Desta "cz o poema saiu sem esforço, corno se já esti\'esse pronlo dentro de miut. Gosto dcsse poema porque vejo ndt!, em escorço, rvda a //linha I'ida; e tambémporqueparece que nele soube transmitir a tantas OUltas pessoas a visão e promessa da minha adolescência-essa Pas:írg:HJaonde podemos viver pelo sonho o que a vjJa madrasta não DOSquis dar. Não sou arquiteto, como meu pai desejava,n50 fil nenhumacas:t,mas reconstruí, e "não como {arma impcrí~itanc~tc mundo de ap:m:ndas", uma cidade ilustre, que hojl.! nfio é mais a Pasárgadade Ciro, e sim a "plinha" Pasárgatla.
26
-~i
empinea, arti5tica. literária. No aperto me sOI:orride Schillc:r, em
quem o crítico era tão grande quanto o poeta, e dbse com eI::_
.J
"Poesia é a força que atua de maneira dh'ina e in3pre::noida, além e acima da conscicncia," Sabeis o que é atuar de mant'ira divina? Confessolisamente que 1'150 sei. Mas conheçoda po.:siJ. por experiência pr6ptia, essa mandra inaprc~mJidad~ açiio: nunca puuc' explic3r, em muitoscasos, a emoção4uC me a~sÍllta\'a ao ouvir ou ao ler Cl:rtClS versos, certas combinaçõesde p3Ia\'ras.A propósito, vou contar-vos uma an~dota. Havia na Avenida Marechal Floriano u~ hotel que se chamavaHotel PenínsulaFc:rnancJes.Tod:1 w:%.q~e eu passava por ali e via na tabuleta aqufl~ n"me Hotel PenimulJ ultto.
(81
27
.
,"
, r";cle a intervençãoposterior em estado de \'igilia foi mínima. O soneto, com tÍlulo c tudo é fielmente o do sonho. Th'c de o interpretar como se eu fosse um estranho a mim mesmo, como qua!qucr um de vós o poderia interpretar segundo as sugestlXs do seu sulx:onsciente estimulado. Para mim-mensag~m do mcu subconscienteà minha consciência,mensagemmuito vag.amente apre~ndida por csta e de novo reCrangidapara o seu mundo ori. giDal. Assenlado que a poesia pode atu3r dentro ou fora, acima ou abaixo da consciência,comecei a registrar todas as definiçõesde poesia que lui encontrando ao acaso de minhas leituras. Organizd assim uma pequena antologia do assunto. São numerosíssimas e o poeta CarliDrummond de Andradc depois de mim ainda assin3lou numa crõlt.ÍI:auma porção del:1squ: eu não conhecia.M3S é possívelreduzi-Iasa uma meia dúzia de tipos, que lhes facilitam o exame. Se Dão, vejamos: .~, Cerlos aulores deCinema poesia comoJl.:-ç5Q,:"Poera", es.:rC\'eU ']I Jooson, grandedramaturgo inglês,contemporâneode Shakespeare e um dos homensmais cultos do seu tempo, "é, não aqu~le que escrevecom métrica, mas o que fiDsee forma uma f:íbula, pois fábula e ficção são. por assim dizer, a forma e a alma de toda obra poéticaou poema". E o mesmoconceitodc dois outros grandíssimos poetas ingleses seiscentistas: Donne, que dissc "a poesia é como uma simili-Criação e faz coisas que não existem, como ~ se existissem",e Dr)'den, para quem "a ficção é a, essência da
Fernandcs, sentia não sei que pcquenillo alvoroço-alvoroço em suma de:qualidade poética.E ficava intriga
,
,
~'Porque ciwrar..,1eo céu cstá róseo, ~ j /.. Se as flores estão nas trepadeiras balançando, ao sopro Il!\'e do [Vc!nto. Porque clwrar se há leliciJadé nos caminhos, Se há sinos batendo nas aldeias de Portugal?
Nesse poema do Canto da Noite o poeta só abandonaa interrogação "porque chorar" para passar à locução cncadeadora "feliz como~: Porque chorar-meu Deus, se estoll leri: e pobre. Felir. como os pobres desconhecidos dos IrClSpitais. \ Feli:, como os cegos para quem a rur. i mai.r bda do quc a lu:, Feliz ('01110.,. ete. O paraJelismo..é_ue~ti~~!c!:?lósica: Encadeamento e pJfJk. lismo tiveram il Sua Case de ouro em linsua portUguC$3no tempo dos cancioaeiros. O que chamaram "cossantc" era Unia cantiga paraIcIística c cncadeada. Assim esta "barcarola" de MutilD Codu: Ondas do mar de Vigo, Se vistcs meu amigo! .? E ai, Deus, ~ ~'errdc(do! ) "v,Job'
0l
Ondas do mar levado, Se viste.r meu amado! E ai, DeU.1,se rerrd ctdo!
'.
,tttra
33
tra, também versejou a~sim. O que :sdmira é quc até ,\lbcrlo de Oüveira., mestrc de uma escola dc rigorosa métrica, haja procedido da mesma mancira, talvez in3dvcrlid3mente, quando em "O Exame de Hercilia" escrcvcu: Subiu ao A tias de um ,salto E ao Kilimandjaro,' logo De tão alIo, Ao Barh-al-AbialJde água clara .J Baixou e (J()saibro de logo Do Saltara. O quarto verso ("Ao Barh-al-Abiah de água clara") tem oito sílabas, mas a primeira ("ao") se embebe Da última sílaba do verso anterior, de: sorte que DOcontexto da estrofe se mantém o ritmo do heptassíJabo. Há ca.sos até cm que é forçoso quebrar o verso para manter o . ritmo. Como fez Casimiro de Abrcu na célebre "Valsa". O poema está distribuídoem versosde duas sílabas: Tu, ontem Na dança Que cansa, Voavas Co'as face.r
Em rosas Formosas De Vil'O, Lascivo Carmim
Mas na última estrofe pôs o poeta a palavra "pálida" no fim de dou '\'ersos: Na valsa Cansaste,' Ficaste Prostrada, Turbada! Pensavas, Cismavas, E estcrvcu
36 m. b.
Tão pálida Então;
I o
./
Qual pálida Rosa Mimosa, No \'a/e Do ,'enio Cruel/to Batida, Cawa Sem vida No chão! O vocábuiõ prQparoxítono obrigava o poeta a abdr o \'erso seguinte por uma palavra começando por vogal ou a quebrar o metro de duas sflabas para uma. Casimiro valeu-se de um e outro recurso, um da primeira .'el, o outro da segunda. Se elc não tivesse atendido à interrelação dos versos e em lugar de "então" dissesse "DO inst3.Dte"e em vez de "rosa" escrevesse "camélia", o ritmo seria sacrificado: PeIUQ\,(U, Cismavas, E t'sta~'(U TeG pálida ""0 instal/te; Qual pálida Camélia
Mimosa... Foi em ob:;ervação:1 C5SC jogo de ressonânciasde um vcrso em outro que eu no poema "Doi morto", escrito em octossiJabos. quebrei a medida DOterceiro verso da última estr,,!e, Disse atrás que o encadeamento é o principal apoio rítmko de que se serve Augusto Frederico Schmidt nos seus poemas. Adalgisa Nery, que também" emprega. ainda que menos assiduamente que Scbmidt, o encadeamento, começou a usar da rima em versos não metrificados, :1 partir, creio que do seu livro Ar do Deserto, que é de 1943: ul,to 37
~
Se
:'u'/~J
O por
E ai,
[craç:iona ~eguntJae terceira ;:~Irofrs da "Canção do Exílio", m:u a verdade é que ess::;:;rimas ao contrário d50 à pequena obra-prima n:.o sei que incfj';d mu,icalidade:
I1It'U (L7:ig:).
q;,l' ,:1.1Ju.;p.:r.;' Dr:/Lr, .re \'crrá ""f,,,
Se \Útcr
Não p&"fllita Ikus que ('li morra S('m que \'olte para lá,' Sem que dcsfrllle os primores Que ,IJOdr.rfrUlO por cá; Sem qlle inda avisteaspalmtiras, Onde C!lf/;a o sabiá.
11Iell alllati!) ,
O por que ei gran c;Ú;'.;do! E ai, Dms, se vem; ceGo!
Essa cantiga é parale1í5tica porque a idéia
das estrofes
ímpares
i:!3 C'il rofes
pares repelem
11
com 1i;~:~;!S alt~raçõcs de palavras
para variar o timbre da vogal tônica Ui:l5 ;:m~s (i e a); é encadcada, porque o segundo verso de cada e:;t~~:~ ímpar s:: repetc como primeiro verso da estrofe ímpar 5(;guj:1:~. . Já a rima é apoio rítmico muito cr.;.;:c::ido. mas sÓ cClmo igual- 2-.:..~«.. a I'.. . dade de sons no fim das palavras a t-.~rti. da vor,al lL'nica châlDada rima CO;lSQ,lntc.Muita gcnt:: a:;1Ja n~() '~:l!J;: da~ rir.las"'; .: 1. toantes, isto é, aquelas em que só 5:;:' :;Ja!s as vopis a partir i 1Í.;
-
~
oa lônica, como em "asa" c "cada",
e:ho" c "quero". R3ros sabem que no latim ccksiástko, n:l ;:-:csia inglesa e na aJem5 basta, para haver rima, a repetição J.l wltima sílaba átona c até da última vogal átona. Lcmbrai-vos d:J Vem, SaneIe Spiri/Us: Veni, Sancte Spiritur, Et emitle coelit/l.r Luci.! tuae radiurn. G
"',-,-,
.
De súbito, nos versos 67 c 68. Caz cair as pausas na quarta sétimassüabas, apro~imanJo o rilmo dcca5sil:íbico do ritmo do verso de onze sílabas, que vai aparec::r nl\5 ,'"rsos 70 e 71:
~
Lembrai-vos de Shakcspearc, que n() ~;:nc.:,oprcf:lciador de Romeu e Ju[iela rima "dignity" com ",r::::;'I:)'''; de ~,Elton yue no
il
hfc":.s se I','cé fala: "Eu 8(1S;.1 d,' "(I('é!" I Aí ('u (mito dr: d:or,1r MlüTj:('oI1I(II(f,
soneto "On Shak~pearc" escreveu: Thou
i/1 Ola' wond('r
lias b/lilt thyself a rimando
"astonÜhmfllt"
com
Ela ttio It:I'i}:a e ttio çhria de ef/Cllllto, Ela tão 1:01'0, IdO pura e t:Wh'la. .
IJIIJ r :c)IlÜ!:mell( Iive/l1f1.:? mOllumml,T "mOI::m:I:Ilt",
Lcmbrai-vos
Heine, que rima "leh /icbe dich" com "bl!/t'fiich"; Doei. WCI1I1du sf"ichst: .. L-:: lit'be dich!" So I1If/.SS icll wdnen úitl o/lvido,r o pen.ramento que apregoa Os
.soluços
e
a
solidão
das
almas
inuti/menl~
..
perli:r.cidcu.
Ow-:>
-:
I
j
Mas verso Jj\TCcem por cenlo é aquele que não se socorre de nenhum sinal exterior senão a da volta ao ponto de partida ..t.i.\"I'Io{ ! à esquerda
da Colha
do papd: verso derivado de vertere, voltar. I"
primeira \'ista, parecemais Cácilde fazer do que o verso metrificado. Mas é engano. Basta dizer que no verso livre o poela'tcm A'
de ~~~~~~íIi~L~_e
a palavr,a "ajuntamcnto", que me ~oa vag:lrncnlC'a coisa ilícita, e acrcscenta!:se a obrigação da rima e do duplo acróstico! Canconlais7(De Poctcu~ de P~sia)
11
li
~
como o sujeilo que
'-SõTio no recesso da CJorestádeva achar o seu caminho e sem bússola, sem vozcs que de Jong: o orientem, sem os grãozinhos de Ceijãoda história de João e Maria. Sem dúvida não custa nada escrcver um trecho' de prosa e depois distribul-Io em linhas irre-
"
Poema do livro Llbertlnagem.-2.
.......
gulares, obedecendo tão-somente~~E~J!s~~_do _ pensament~. Mas isso nunca Coi verso livre. Se fosse, qualquer pc5So~qiõderia pôr em verso até o último relatório do Ministro da Fazenda. Essa enganosa facilidade é causa da supcrpopulaçãode poetas que infestam agora as nossas letras. O modernismoteve isso de catastrófico: trazendo para a nossa língua o verso livrc, deu a todo o mundo a ilusão de que uma série de linhas desiguais é poema. Resultado: hoje qualquer subescritur6.riode autarquia em crise de dor-
38
,;." b.
Po.::ma do Ii\'ro Belo Belo.--3. "A
Realidadec a L-nagcm",do U\'TOBelo Belo.-C. "Vós morrcstes à margem onde tostes deixada."-S, "Você morreu sobre a costa onde Teseu a Unhadeixado "Vem. EspíriloSantc./E en\'ia do Céu/Oraio da tua luz."-7. "Tu de nosso pasmo e assombramento/Tumesmocons. trulsle todo um monumenlo."-a. "Mas se você laia: 'Eu gosto de você!'fAI eu tenho de chorar amargamente." (Trad. de Paulo R6nai).
A POESIA ESTA NAS PALAVRAS
Mliçãodemesmo tempo compreendi,ainda antcs de conhecera MaJlarm~,que em literaturaa poesiacstá D3Spala\'ras, AS AO
se faz com palavras e não com idéias e sentimentosmuito ~mbora, bem entendido, seja pela força do sentimento ou ~Ia tensão do espírito que acodem aO pocla as combinações de palavras onde há carga de pocsi:1.Coisa que ucscobri nos lapsos de memória ou no c:tame de variantes. Qu:u\tas vezes, querendo rclen1br:u uma estrofede poema,uma trova popular,e n50 conseguindo reconstituí-Ias fielmente, fazia U..ImdhN maneira d rrmpli.fsag~.." depois, cOlejando as duas vc:rs6es-õ\ minha e (1 origin:lI, \'eriCicava qual delas era melhor, rc.~quisava o s::grl'do da sup.:-rioridadc c, descoberto, passava a ctiji.zj.lo nos ml'US\'l'rSl1S.QU:lOt3s vezes tamb~m \'i, em poetas de gosto certeiro nas cm~ndõ\s.um verso defeituoso ou ine~pressi\'ocarregar-sede poesia pelo efeito
encantatório de uma ou de algumas pala\'ras, e:tprimindo no en-
tanto o mesmo sentimentoou a mesma iJéia que as substituídas. Compare-se, por exemplo, o poema "Mocidade e Mortc", de Caslro AJves, como apareceu em Espumas FIll(/lanlrS,com a primeira versão, de 1864, e publicada em São Paulo por volta de 1868-69 sob o título d: "O Tísico". Na oitava inicial ha\'ia o verso "No seio da moreoa há tanIa amoral". Na versão definitiva "amora" foi substituída por "aroma". Naturalmente o poct3 pondcrou quc as amoras do peito das morenas não são taDt:u. Itltta 39